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Cidades/Geral
Segunda - 17 de Março de 2008 às 06:29
Por: Tania Rauber

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A situação denunciada na semana passada, pela CPI do Sistema Carcerário em alguns presídios de Mato Grosso, também é realidade em Lucas do Rio Verde. A cadeia do município está superlotada, com mais do dobro da capacidade. Só Notícias apurou que são 132, sendo 18 albergados, no espaço para 48. Devido a falta de espaço, alguns detentos estão dormindo no banheiro. A situação foi relatada, ao Só Notícias, pelo diretor Lauro André Braga, que está há 40 dias a frente da unidade.

Segundo ele, apesar da superlotação, alguns presos que tinham sido transferidos ao presídio Ferrugem, em Sinop, estão sendo recambiados novamente ao município, já que estariam de forma irregular. Só podem ser transferidos presidiários já condenados. "Já vieram seis mulheres e agora mais cinco homens", acrescentou. Em uma cela, estão 21 mulheres.

Presos de Tapurah, Ipiranga do Norte e Itanhagá, que ainda não possuem uma cadeia, também são levados para a unidade. A segurança é feita por 8 agentes, que se revezam em plantões, sendo 2 em cada, além do auxílio de policiais militares. Nas últimas semanas, foi flagrada uma tentativa de fuga. As grades de uma cela tinham sido cerradas, mas foi evitada durante revistas dos agentes.

O problema deve ser resolvido com a construção da nova cadeia em Lucas do Rio Verde, que ainda não saiu do papel. O convênio já foi assinado entre o município e Estado. A prefeitura doou a área, e, segundo o diretor, a planta já está pronta.

O prefeito Marino Franz cobrou um posicionamento da Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e confirmou a construção de duas novas alas para abrigar as mulheres, enquanto não sai a nova sede.





Fonte: Só Notícias

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