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Politica Brasil
Terça - 04 de Março de 2008 às 09:06

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O presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo, presidente do PR da Capital, resolveu não brigar mais pela sua candidatura à prefeitura e, na bronca por falta de apoio da turma da botina - grupo ligado ao governador Blairo Maggi -, avançou numa negociação que o levará a subir no palanque do colega parlamentar Walter Rabello (PP). Com isso, Sérgio não só racha o PR de Maggi, do qual é dirigente, como também ignora a provável candidatura do empresário Mauro Mendes, que virou única opção dos republicanos na corrida ao Palácio Alencastro.

O objetivo de Sérgio agora é, primeiro, garantir sua permanência na Mesa Diretora, agora como primeiro-secretário (ordenador de despesas). A eleição da Mesa foi antecipada para setembro, apesar da posse só vir acontecer no próximo ano. Segundo, ser nomeado ao cargo vitalício de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Sérgio pontua bem nas pesquisas de intenções de voto. Oscila entre segundo e terceiro lugar e, às vezes, até empatado tecnicamente com Rabello, que vem liderando a corrida à sucessão do prefeito Wilson Santos (PSDB). Apesar disso, o presidente da AL se vê "engolido" pela turma da botina, que o considera um candidato inconsistente e populista. Diante disso, Sérgio, com as bençãos do cacique do PP, deputado José Riva, decidiu que estará com Rabello, que apresenta perfil similar.

Mesmo na condição de maior partido do Estado, com 67 prefeitos, mais de 300 vereadores, 5 deputados estaduais, 2 federais e um governador, o PR "patina" em Cuiabá. Terá de reconstruir o projeto de poder, agora com Mendes, presidente da Federação das Indústrias, que mal figura nas pesquisas de intenções de voto.

(Às 8h35) - Sérgio alega que ainda faz avaliações

"Ainda estou fazendo algumas avaliações sobre a pré-candidatura, principalmente para saber se não vai haver prejuízos no exercício da presidência da Assembléia", reage o deputado Sérgio Ricardo, acerca da matéria acima. Ele garante que ainda não desistiu da pré--disputa, apesar dos fortes rumores de que já teria recuado. Sérgio afirma que não pode deixar a atuação parlamentar para se dedicar à pré-campanha eleitoral porque tem a responsabilidade de conduzir várias discussões como, por exemplo, do projeto sobre zoneamento socieconômico ambiental e de recursos do Orçamento-Geral do Estado destinados aos municípios, principalmente os da Baixada Cuiabana.

Sérgio observa que é um dos primeiros colocados nas pesquisas sobre a corrida ao Alencastro e detém menor índice de rejeição. Garante que seu nome é viável e que o PR, por isso, "possui uma candidatura com chance de vitória". Perguntado sobre como avalia o nome do empresário Mauro Mendes, que tende a substituí-lo como candidato, o presidente da Assembléia, esquivou-se: "Ele não tem militância na política, então, não tenho como avaliá-lo. Não o conheço bem".





Fonte: RD News

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