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Politica Brasil
Terça - 04 de Março de 2008 às 08:32

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As denúncias do Ministério Público Eleitoral contra Gilmar Fabris tinham como maior base de sustentação declarações de Sandra Soares Silva, cabo eleitoral do político na localidade, e a apreensão de um caderno contendo nomes e dados de pelo menos 99 eleitores do município. A caderneta foi encontrada dentro de um isopor, na cozinha da casa de Sandra.

Em troca do voto, eram oferecidos de R$ 25 a R$ 30 a cada eleitor. Pelo menos quatro pessoas confirmaram em depoimentos a oferta ilícita. As declarações se confrontaram com o segundo depoimento prestado por Sandra, quando ela negou as confirmações prestadas logo após a prisão. Ela teria reformulado as afirmações ao sustentar que os eleitores listados se tratavam de voluntários da campanha.

Na defesa em meio ao processo de cassação, rechaçada pelos membros do TRE, Fabris negou até mesmo conhecer Sandra. O parlamentar chegou a sustentar que nos últimos sete anos não fez qualquer visita a Poxoréu, o que lhe daria, em seu entendimento, respaldo à contestação das acusações. Por meio de advogados, ele taxou a denúncia do MPE de “farsa” e de “meia representação”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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