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Politica Brasil
Segunda - 03 de Março de 2008 às 17:56

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Senadores que não apresentaram os gastos com a chamada verba indenizatória --que começou a ser detalhada nesta segunda-feira no site do Senado Federal-- se apressaram em apresentar justificativas à ausência das informações. Dos 81 senadores, apenas 22 disponibilizaram as informações sobre as verbas de gabinete na página do Senado referentes ao mês de fevereiro deste ano.

O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que não repassou as informações porque ainda não reuniu as notas fiscais referentes aos gastos. "As notas não chegaram, por isso o meu gabinete não repassou as informações", afirmou.

O senador Valdir Raupp (RO), líder do PMDB no Senado, disse que não encaminhou as informações porque não utilizou a verba em fevereiro.

"Eu não usei ainda a verba este ano. Eu só uso essa verba para despesas de vôos regionais que não fiz este ano, e também às vezes ações na área de mídia. Mas sou favorável, e fui desde o começo, à divulgação de como a verba é usada. Tudo o que eu faço é transparente", disse.

A verba indenizatória, no valor de R$ 15 mil, é repassada mensalmente aos parlamentares para gastos com combustíveis, despesas nos Estados e de escritório, entre outras. Pelo menos quatro senadores já abriram mão oficialmente da verba, por isso não têm os nomes incluídos relação divulgada pelo Senado: Jefferson Peres (PDT-AM), Marco Maciel (DEM-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS).

O senador Cristovam Buarque (PDT-AM) --que aparece ao lado do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) como campeão dos gastos com a verba-- disse que utilizou os R$ 15 mil em ações previstas pelo Senado.

"Eu gastei como está lá escrito, as notas fiscais estão aí para comprovar para quem quiser. Todos os senadores publicam seus discursos, trabalhos, jornal. Os parlamentares têm que prestar contas, nem todos os eleitores têm site para acompanhar nossos mandatos", disse.

Cristovam disse ser favorável à divulgação integral, com as notas fiscais, das informações sobre o uso da verba indenizatória por cada parlamentar. O Senado passou a divulgar somente as informações dos gastos, sem a comprovação das notas, pois alega que seria praticamente impossível digitalizar as informações.





Fonte: Folha Online

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