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Politica Brasil
Domingo - 24 de Fevereiro de 2008 às 03:38

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Sem candidato natural do PT à sua sucessão, em 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só pretende entrar no jogo para ungir um herdeiro a partir do ano que vem. Antes, quer pôr à prova no mínimo seis nomes.

O teste incluirá viagens pelo país ao lado do postulante e o exame de como cada um se comporta na defesa do governo. Lula disse a auxiliares que não vai benzer ninguém agora. O comentário foi feito no início da semana, depois de ver os resultados da pesquisa CNT-Sensus, que mostra que sua popularidade ainda é intransferível.

O presidente observa o desempenho de possíveis candidatos não apenas na seara do PT, mas também em outros partidos da base aliada, como o PMDB e o PSB.

Está bem impressionado, por exemplo, com a performance do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), ex-ministro da Integração Nacional. Nas simulações feitas até agora, Ciro perderia a eleição presidencial para o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), mas não faria feio.

Além disso, no diagnóstico do Planalto, se a disputa com os tucanos for marcada por cruzados de direita, pode ser conveniente para Lula usar o estilo agressivo do ex-governador cearense.

Gerente do governo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é hoje a favorita do presidente nas fileiras do PT. Mas Lula admite que falta a ela mais malícia política.

Para adquirir "jogo de cintura", Dilma chegou a ganhar um bambolê de dirigentes do PMDB, em janeiro, logo depois da posse do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Os outros potenciais candidatos seriam os ministros Marta Suplicy, Patrus Ananias, Nelson Jobim e Tarso Genro.





Fonte: Da Redação/G1

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