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Polícia Civil prende professor acusado de abusar de três alunas em escola de Cuiabá
A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddida) prendeu o professor Luiz César Gonçalves dos Santos, 43, acusado de estuprar três alunas de uma escola estadual localizada no bairro Santa Amália. As vítimas com idades de 8, 10 e 13 anos passaram a ser estupradas em abril deste ano, dentro da escola.
O professor de matemática teve mandado de prisão preventiva decretado nesta tarde pela Vara 8ª Vara Criminal, de Cuiabá, e cumprido na Deddica quando compareceu para prestar esclarecimentos na investigação iniciada na quarta-feira (22) passada com denúncias do pai de uma das vítimas.
Por meio de assessoria, a delegada titular da Deddica, Luciani Barros, informou que o professor foi denunciado pelo pai da vítima de 10 anos. O pai da menor, inconformado com o abuso da filha, também acionou Polícia Militar, que chegou a deter o professor dentro da escola e o conduziu para o plantão da Polícia Civil do Planalto, mas como não havia flagrante acabou sendo liberado. “A partir daí ele tomou conhecimento da investigação e passou a vir diariamente na delegacia”, disse a delegada.
A delegada explicou que a aluna de 10 anos começou a aparecer na escola com dinheiro, notas de R$ 50, o que causou estranheza na direção da escola e por conta disso chamou a mãe da menina para conversar. A mãe também não sabia como a filha estava conseguindo dinheiro. Depois de várias tentativas, a menina acabou de se abrindo, primeiramente, para a namorada do irmão, que levou o caso ao conhecimento da família.
Conforme a delegada, a primeira vítima foi uma aluna de 13 anos do professor, que no dia 2 de abril teria sido chamada para se encontrar com o professor no porão da escola. Lá foi estuprada e depois orientada por ele a chamar outra “coleguinha” até o local, onde também foi abusada.
As duas vítimas disseram que foram estupradas apenas uma vez pelo professor, mas a menina de 9 anos contou que era abusada reiteradamente e que ainda sofria ameaças dele.
Segundo apurou a Polícia Civil, professor trabalha desde 2011 na escola estadual e chegou a ser coordenador da unidade escolar. “É uma pessoa livre de qualquer suspeita. Inclusive, a diretora e a coordenadora não acreditavam. O clima na escola está tenso. No outro dia a diretora mandou trancar a entrada do porão, que é um lugar bem ‘esquisito’, que não deveria ter numa escola”, destacou a delegada Luciani Barros.
Fonte:
Olhar Direto
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