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Meio Ambiente
Segunda - 28 de Janeiro de 2008 às 08:46

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Otimismo é o que não falta ao Governo de Maggi. Na entrevista concedida ao jornal “O Estado de São Paulo”, ele calcula que a área desmatada em Mato Grosso deste ano será inferior em 20% a 25% a do ano passado - que já foi baixa, em torno de 2.400 km², segundo classificou. Os municípios problemáticos continuam os mesmo. O Estado tem 19 na lista dos 36 mais. Porém, faz questão de fazer uma ressaltava: apenas três trabalham fortemente com soja. São eles, Querência, Gaúcha do Norte e Nova Maringá. O resto tudo é pecuária.

“No noroeste do Estado e na região de Colniza, temos problemas muito sérios com grandes assentamentos do Incra. Eles também não respeitam, não fazem licenciamento. O pessoal derruba a floresta para manter a posse. Nem consegue produzir. Há ainda uma área de grilagem muito grande. São invasões. Muita gente vem de Rondônia. São pequenos sitiantes que tiram a tora e vendem para os madeireiros” - frisou.

Contra esses, Maggi diz já ter pedido apoio do Exército para as duas áreas e não consegui até hoje. “Quando aperta, todo mundo grita. Quando a gente pede ajuda, que tem que pôr a mão no bolso e trabalhar, todo mundo corre. Devia aproveitar essa confusão e mandar o Exército ficar seis meses acampado na região. Vão ver como reduziria o desmatamento. Só com blablablá a gente não faz nada” – disse. Depois de criticar o “blábláblá”, Maggi foi incisivo: “Quero que a Amazônia pare de ser desmatada, mas quero também que paremos de fazer carnaval em cima dessas coisas”





Fonte: 24 Horas News

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