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Politica Brasil
Terça - 22 de Janeiro de 2008 às 22:36

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O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), decidiu pedir à Polícia Federal (PF) e à Receita Federal informações sobre o processo de autuação pelo uso de procuração falsa a que responde o suplente de senador Edison Lobão Filho (DEM-AL). Ele deve assumir a vaga no Senado deixada por seu pai, Edison Lobão (PMDB-AL), novo ministro de Minas e Energia.

“Denúncias graves. E agora você tem que comprovar, fazer as perícias nas procurações. O que não pode pegar para o Senado é aceitar que essas coisas fiquem ao bel-prazer do próprio citado, e a gente fique indiferente a qualquer tipo de acusação grave”, disse Tuma.

Não bastasse a decisão desfavorável a Lobão Filho tomada pelo corregedor do Senado, também o seu partido, o Democratas, decidiu propor a ele que troque de partido.

“O partido está deixando claro que essa é a posição e espera que ele possa avaliar e refletir qual é a melhor situação para ele ao assumir o mandato no Senado Federal”, disse o presidente do Democratas, o deputado federal Rodrigo Maia (RJ).

Ex-sócio

O ex-sócio de Lobão Filho em uma distribuidora de bebidas tentou se explicar sobre as denúncias de sonegação e falsidade ideológica.

Nesta terça-feira (22), em São Luis (MA), o ex-socio de Lobão Filho em uma distribuidora de bebidas acusou a ex-mulher pelo uso de uma empregada doméstica como “laranja”. E inocentou o suplente de senador. A empregada foi usada como substituta de Lobão Filho na sociedade.

“Quem não sabia que era a doméstica, digamos assim, mas era uma pessoa de muita confiança, era o Edinho. O Edinho não sabia, mas eu sabia”, declarou o ex-sócio, Marco Antônio.

Menos um

Com a posse de Lobão no ministério, ocorrida nessa segunda-feira (21), o Senado ficou com um senador a menos: seu suplente, Lobão Filho, tem até 60 dias para assumir o mandato do pai.

“Ele pode tomar posse até no recesso. Não recebi nenhuma comunicação dele”, diz o presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN).

Lobão Filho já foi aconselhado a esperar uns 40 dias para tomar posse. É o tempo que seus aliados acreditam que vão esfriar as denúncias de que ele teria usado “laranjas” para ocultar negócios e sonegar impostos.




Fonte: G1

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