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Cidades/Geral
Terça - 15 de Janeiro de 2008 às 11:42

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Trabalhadores do jornalismo em Mato Grosso lançam a Campanha Salarial/2008 amanhã quarta-feira (16) a partir das 19h30 na sede do Sindicato da categoria (avenida Presidente Marques 1532, Santa Helena. Telefone: 3025-4723 ou 9922-9445). A luta maior é por salários em dia, revisão do piso e reajuste. Na Assembléia Geral, a categoria irá tirar uma pauta de reivindicações, na qual constarão também cláusulas sobre a saúde do jornalista, condições de trabalho, liberdade de expressão, estágio e assédio moral, entre outras.

O advogado do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT), Francisco Faiad, faz hoje uma última conversa com a diretoria da entidade, para ajustar as indicações de piso e reajuste e sobre o processo de campanha que passa por uma série de convenções com as empresas, mas, não havendo acordo, pode culminar com o dissídio coletivo, quando a justiça é acionada para decidir o impasse.

"Jornalista é trabalhador. E trabalha muito. O piso da categoria está defasado desde 2003. Precisamos rever isso", diz a presidente do Sindjor-MT, Keka Werneck, que é repórter da Folha do Estado.

Conforme dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), enquanto os salários dos jornalistas achatam e as rotinas de trabalho tornam-se mais duras, as empresas de comunicação se agigantam e crescem em média 7% ao ano.

Mato Grosso é um dos cinco estados brasileiros que aparecem na lista da Fenaj sem um piso garantido na justiça o que preocupa a diretoria do Sindjor. "Isso se deve aos anos que a categoria ficou desmobilizada, pois cada campanha salarial vale por 12 meses, a última campanha foi feita em 2003", explica a tesoureira do Sindjor, Alcione dos Anjos. Segundo ela, hoje a categoria está mobilizada, participando das reuniões que ocorrem todos os sábados a tarde na sede do sindicato e debatendo temas relativos à profissão. "Somente com a união dos jornalistas iremos conseguir mudar o mercado que ainda trata desrespeitosamente os profissionais, atrasando salários, negando direitos trabalhistas e ainda pressionando os jornalistas, ao permitir que a prática do assedio moral", ressalta.

A data base dos jornalistas é 1º de maio.

"Cobrimos a vida trabalhista das demais categorias, nos indignamos com os problemas dos professores, por exemplo, que estão sempre na luta sindical, e agora é hora de fazermos isso por nós também, porque também temos nossas contas a pagar, família para sustentar e temos nossos direitos a garantir como qualquer cidadão brasileiro. Além disso, é bom ressaltar sobre a responsabilidade que é fazer jornalismo nesta nossa democracia ainda em construção", observa a presidente da entidade, convocando para a assembléia.





Fonte: 24 Horas News

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