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Nacional
Segunda - 14 de Janeiro de 2008 às 16:09

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A mulher internada em São Paulo com diagnóstico de febre amarela silvestre, continua hospitalizada, mas com boa evolução no quadro clínico, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital. Não há previsão de alta.

A paciente, segundo o Hospital São Luiz, pediu para não ser identificada. Ela contraiu a doença no Mato Grosso do Sul durante uma viagem de ecoturismo, buscou atendimento médico no dia 6 de janeiro, mas a doença foi confirmada no último dia 11.

A secretaria de Saúde de São Paulo informou, por meio da assessoria de imprensa, que a Vigilância Sanitária está atenta ao aparecimento de diagnósticos da doença e que executou medidas preventivas. Segundo as autoridades municipais de saúde, num raio de 600 metros do local da residência da paciente, na zona sul da capital paulista, houve a eliminação de possíveis criadouros de larvas do mosquito transmissor e a busca de pessoas com sintomas de febre amarela, além da aplicação de inseticida.

Segundo a secretaria municipal de Saúde, não há contágio da doença em São Paulo, mas houve aumento considerável na procura pela vacina. De acordo com o órgão, todos os 407 postos de saúde da capital estão abastecidos de doses suficientes da vacina, mas mesmo assim não é necessário que todos os moradores sejam vacinados. A recomendação é que somente as pessoas que pretendem ir para áreas de risco procurem a vacina dez dias antes da viagem. O período de proteção é de dez anos.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo reiterou a informação de que não há casos de febre amarela silvestre nem contágio no estado. Ainda não há dados contabilizados sobre o aumento da procura pela vacina, mas a assessoria de imprensa garantiu que foram distribuídas doses suficientes para todos os municípios do estado, que estão sendo repassados aos postos de saúde pelas administrações municipais.

No posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Aeroporto de Congonhas, o movimento triplicou na semana passada. Segundo a agência, normalmente o posto atende 200 pessoas aos sábados. No último foram distribuídas 1,5 mil senhas e 700 pessoas foram vacinadas. No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, a situação é semelhante, conforme a Anvisa.

A assessoria de imprensa da agência reforçou que os postos da Anvisa nos aeroportos existem para orientar os viajantes que vão ao exterior sobre os riscos para a saúde no país de destino. Além disso, os postos emitem o Certificado de Vacinação Contra Febre Amarela (Cive), exigido no momento em que o viajante ingressar no país.

A Anvisa enfatiza que a vacina é aplicada principalmente nos passageiros que vão para outros países, mas que a agência tem atendido às pessoas que procuram o posto por ser um serviço público. Reforçou ainda que aqueles que não forem viajar para o exterior devem procurar os postos de saúde do município para serem imunizados.





Fonte: Folha Online

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