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Nacional
Segunda - 14 de Janeiro de 2008 às 13:49

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A Igreja Apostólica Renascer em Cristo divulgou nota, nesta segunda-feira, repudiando as afirmações do promotor Marcelo Mendroni à revista Carta Capital, sobre a doação anual de R$ 2 milhões que o jogador Kaká faz à igreja. A Renascer disse que a reportagem está repleta de erros e suposições e acusa o promotor Marcelo Mendroni de atingir "um terreno perigoso e autoritário".

Segundo a reportagem da revista, Kaká foi intimado pelo promotor a prestar esclarecimentos sobre a sua relação com a Igreja Renascer em Cristo e seus fundadores, Estevam e Sônia Hernandes. O casal esteve envolvido em operações financeiras que não teriam sido declaradas às autoridades brasileiras e respodem a vários processos no País.

A nota diz que o membro do Ministério Público paulista realiza uma "perseguição religiosa". A assessoria da Renascer afirma na nota que Mendroni está sob investigação dentro do próprio MP, "com graves acusações sobre sua conduta".

A Igreja Renascer informou que prepara mais uma representação judicial - será a quinta representação - contra o promotor e, ainda, ações contra a publicação e ao jornalista que assina a matéria.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Kaká, mas o jogador informou que não vai comentar o assunto. O Ministério Público de São Paulo informou que Mendroni está de férias desde o início do ano.

Leia a nota da Renascer na íntegra:

Repleta de erros e suposições, estranha reportagem de capa da Carta Capital desta semana revela um promotor de Justiça, Marcelo Mendroni, atingindo um terreno perigoso e autoritário. Em busca dos holofotes da mídia, Mendroni ultrapassa os limites de suas atribuições e afronta, de forma repetida, o credo religioso, configurando perseguição a quem não segue a fé que ele, ditatorialmente, julga adequada.

Tenta agora não só intimidar uma Igreja e seus líderes, mas atingir e intimidar seus fiéis, utilizando para isso o sucesso e reconhecimento do maior jogador do mundo apontado pela Fifa, Kaká. Inescrupuloso, induz a revista a creditá-lo como se fosse juiz, infelizmente um erro repetido por várias outras publicações, no afã de utilização da notoriedade do jogador, e que a reproduziram.

A Igreja Apostólica Renascer em Cristo reafirma sua firme indignação diante de mais este visível e claro ato de perseguição religiosa perpetrada por um membro do Ministério Público paulista, do qual espera - confiante na Justiça - uma providência urgente, óbvia que está a suspeição do promotor Marcelo Mendroni no caso.

Lembra que, de acordo com o noticiário recente, ele, Mendroni, está sob investigação dentro do próprio Ministério Público, com graves acusações pairando sobre a sua conduta. Parece que o promotor Mendroni busca desviar atenção de sua delicada situação dentro da instituição, à qual tem de explicar como, utilizando verbas públicas, passou uma longa temporada de férias na Itália, ao invés de fazer o curso para o qual havia se proposto, em Bolonha.

Se confirmadas as tais descabidas perguntas que o promotor teria supostamente mandado para a Justiça italiana, caberá ainda a vergonha de nossa Nação junto às autoridades daquele país, tão rasteiras suas indagações.

A Igreja Renascer apela por atenção dos superiores de Mendroni aos fatos, sucessivos, de desrespeito ao Estado democrático e leigo, no qual não há religião oficial. Isso não é um fato isolado. Todos estão sendo atingidos, enquanto se permitir que fatos como esses se repitam: as instituições democráticas, todos os credos e todas as instituições religiosas, a liberdade individual e de expressão, a liberdade do credo.

A Igreja Renascer informa que já prepara mais uma representação judicial - será a quinta representação - contra o promotor e, ainda, ações contra a publicação e o jornalista que assina a infame matéria.

Igreja Apostólica Renascer em Cristo

São Paulo, 14 de janeiro de 2008





Fonte: Redação Terra

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