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Policia MT
Sexta - 24 de Maio de 2013 às 08:11
Por: ADILSON ROSA

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Álbum de família
Dois momentos da pequena Ida Verônica Feliz, que foi sequestrada dentro de casa no último dia 26 de abril, em Cuiabá
Dois momentos da pequena Ida Verônica Feliz, que foi sequestrada dentro de casa no último dia 26 de abril, em Cuiabá
A Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos pais biológicos da garota Ida Verônica Feliz, de 8 anos, seqüestrada no dia 26 de abril deste ano, no bairro Goiabeiras, em Cuiabá. 

O pedido de prisão dos pais - Pablo Milano Escarfulleri e Elida Isabel Feliz - foi feito pelo delegado Flávio Stringueta e está sob análise da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, do Fórum da Capital, juntamente com outra medida judicial de monitoramento. 

O pedido foi feito no dia 8 e até agora a Polícia Civil não obteve uma resposta. Com isso, o delegado acredita que poderá atrasar os trabalhos. 

Segundo o delegado, os pais biológicos, de origem estrangeira, são apontados nas investigações como os mentores intelectuais do seqüestro, executado por ao menos dois homens, que na tarde do dia 26 de abril levaram Ida Verônica de dentro da casa da família que tinha a guarda provisória da menina, em Cuiabá, utilizando um Celta branco. 

De imediato, o delegado pediu apoio da Interpol através da Polícia Federal brasileira para localizar a criança, que já estaria no exterior. “Com as prisões teremos um apoio mais imediato das polícias internacionais”, afirma. 

Um dos problemas enfrentados pela Polícia é que Ida Verônica não estava legalmente adotada pelos pais com quem vivia. Com isso, no exterior, estando com os pais biológicos, as autoridades estrangeiras podem não encontrar irregularidades ao vê-la com os próprios pais. 

O delegado lembrou que, durante as investigações, foram confeccionados dois retratos-falados, sendo um deles de um homem que usou o celular de uma mulher, em Matupá (cidade a 685 quilômetros da Capital), para enviar uma mensagem ao celular da irmã da menina adotiva, na tarde do sequestro. 

O segundo retrato-falado é do homem que entrou na casa e sequestrou a menina quando ela estava sozinha com a irmã. Segundo a principal testemunha, o suspeito bateu na porta da residência perguntando sobre a venda de um terreno em frente à residência e em seguida pediu água e perguntou se havia mais alguém na casa. Neste instante, a menina Ida apareceu e o suspeito apontou uma arma de fogo para sua cabeça, puxando a criança para fora da residência. 

De acordo com descrições da principal testemunha do caso, o suspeito é pardo escuro, idade entre 35 e 37 anos, altura entre 1.70 a 1.75 metros, é magro com peso aproximado de 80 quilos, tem olhos escuros, usa cavanhaque e vestia camiseta preta, calça jeans preta. Informações podem ser passadas no disque-denúncia 197 da Polícia Civil. 





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