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Nacional
Sábado - 22 de Dezembro de 2007 às 20:00

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de Caracas - A senadora colombiana Piedad Córdoba afirmou neste sábado que operações policiais que estariam sendo realizados na Colômbia poderiam atrasar a libertação dos reféns que devem ser entregues ao presidente da Venezuela Hugo Chávez.

"Há muitas operações policiais no país (Colômbia) e isso pode atrasar o processo. Devemos esperar até que haja condições. Temos que levar em conta a integridade e segurança dos reféns", disse Córdoba, em entrevista coletiva realizada no aeroporto de Caracas.

Piedad Córdoba - que atuou como facilitadora do acordo humanitário mediado por Chávez - afirmou que não sabe quando as duas mulheres e a criança serão libertadas. A expectativa era de que as três fossem entregues ainda antes do Natal.

"Não sei a data. Eu não tenho exército, nem polícia. Vou esperar a indicação do presidente Chávez que me dirá onde devo estar no momento (da libertação dos reféns)", afirmou.

'Desagravo'

Na terça-feira, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) disseram em um comunicado que libertariam, como um ato de "desagravo" a Chávez, três civis que mantêm seqüestrados: Clara Rojas, ex-chefe de campanha da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt; Emmanuel, o filho de Clara nascido em cativeiro; e a ex-parlamentar Consuelo González.

De acordo com as Farc, os reféns seriam entregues a Chávez ou a alguém indicado por ele.

O presidente venezuelano está em Cuba desde quarta-feira, onde se reuniu com Fidel Castro, além de participar da Cúpula da Petrocaribe e de atos oficiais com o presidente em exercício, Raúl Castro.

Chávez volta para a Venezuela neste domingo, quando a operação de libertação dos reféns deverá ser ativada.

Libertação

A senadora colombiana indicou que apenas os três reféns anunciados pelas Farc deverão ser entregues, refutando suas próprias declarações feitas em Washington nesta semana, em que indicou que havia a possibilidade de que pelo menos 20 reféns fossem entregues.

Córdoba afirmou que entregará a Chávez e ao chefe das Farc, Manuel Marulanda, cartas enviadas pelos congressistas americanos em apoio ao acordo humanitário.

Nos últimos dias, a imprensa venezuelana e a colombiana têm especulado acerca do local onde os reféns poderiam ser libertados.

De acordo com o jornal El Tiempo de Bogotá, os três seqüestrados das Farc poderiam ser entregues ao presidente Hugo Chávez, no Estado venezuelano de Amazonas que faz fronteira com a Colômbia e o Brasil.

A imprensa venezuelana também indica que os reféns já poderiam estar em território venezuelano. A versão foi negada pelo vice-presidente da República, Jorge Rodríguez, que considerou que as especulações colocavam em risco a segurança dos seqüestrados.




Fonte: BBC Brasil

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