Repórter News - www.reporternews.com.br
Crítica ao Zimbábue marca cúpula entre UE e África
De Lisboa - A primeira Cúpula da União Européia e da África nos últimos sete anos, neste sábado em Lisboa, foi marcada pelas críticas dos líderes europeus ao presidente do Zimbábue, Robert Mugabe.
Segundo diplomatas britânicos presentes nas reuniões fechadas, a chanceler alemã Angela Merkel falou contra a opressão no país africano e condenou as políticas de Mugabe, afirmando que estas "prejudicam a imagem da nova África".
O encontro, do qual participaram líderes de quase 70 países europeus e africanos, foi boicotado pelo primeiro-ministro britânico Gordon Brown, que enviou uma representante, Valerie Amos.
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, também criticou Mugabe, que já foi considerado o herói da libertação da antiga Rodésia.
"Francamente esperamos que aqueles que lutaram pela independência e liberdade de seus países agora também possam aceitar a liberdade de seus cidadãos", disse.
Mugabe ainda não respondeu em público a estes comentários. O presidente do Zimbábue é banido da União Européia, que o acusa de violações dos direitos humanos. Mas Mugabe foi convidado a participar da cúpula por insistência dos líderes africanos.
O anfitrião do evento, o primeiro-ministro português José Sócrates, abriu o encontro neste sábado pedindo uma "nova parceria igualitária" entre os dois continentes.
"Esta é a cúpula dos iguais. Somos iguais em nossa dignidade humana... e também iguais em termos de responsabilidade política", afirmou.
Sócrates, no entanto, reconheceu que o Zimbábue tem sido um ponto de atrito entre a Europa e a África.
Oficialmente, os líderes reunidos em Lisboa querem enfatizar o que chamam de "nova parceria estratégica", com ênfase nas discussões sobre comércio, imigração, meio-ambiente, segurança e direitos humanos.
O crescente comércio entre os países africanos e a China está forçando a Europa a encarar a África com mais seriedade.
Mas, em questões como comércio, Europa e África não concordam a respeito de um plano europeu para redução de impostos de importação.
Os países europeus dizem que, apesar de áreas de conflito, como as do Sudão e da Somália, muitas nações africanas hoje são mais estáveis e democráticas do que nunca.
Organizações de ajuda humanitária fizeram um apelo para que, no encontro, os chefes de Estado adotem medidas concretas para acabar com a pobreza e os conflitos na África.
Segundo diplomatas britânicos presentes nas reuniões fechadas, a chanceler alemã Angela Merkel falou contra a opressão no país africano e condenou as políticas de Mugabe, afirmando que estas "prejudicam a imagem da nova África".
O encontro, do qual participaram líderes de quase 70 países europeus e africanos, foi boicotado pelo primeiro-ministro britânico Gordon Brown, que enviou uma representante, Valerie Amos.
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, também criticou Mugabe, que já foi considerado o herói da libertação da antiga Rodésia.
"Francamente esperamos que aqueles que lutaram pela independência e liberdade de seus países agora também possam aceitar a liberdade de seus cidadãos", disse.
Mugabe ainda não respondeu em público a estes comentários. O presidente do Zimbábue é banido da União Européia, que o acusa de violações dos direitos humanos. Mas Mugabe foi convidado a participar da cúpula por insistência dos líderes africanos.
O anfitrião do evento, o primeiro-ministro português José Sócrates, abriu o encontro neste sábado pedindo uma "nova parceria igualitária" entre os dois continentes.
"Esta é a cúpula dos iguais. Somos iguais em nossa dignidade humana... e também iguais em termos de responsabilidade política", afirmou.
Sócrates, no entanto, reconheceu que o Zimbábue tem sido um ponto de atrito entre a Europa e a África.
Oficialmente, os líderes reunidos em Lisboa querem enfatizar o que chamam de "nova parceria estratégica", com ênfase nas discussões sobre comércio, imigração, meio-ambiente, segurança e direitos humanos.
O crescente comércio entre os países africanos e a China está forçando a Europa a encarar a África com mais seriedade.
Mas, em questões como comércio, Europa e África não concordam a respeito de um plano europeu para redução de impostos de importação.
Os países europeus dizem que, apesar de áreas de conflito, como as do Sudão e da Somália, muitas nações africanas hoje são mais estáveis e democráticas do que nunca.
Organizações de ajuda humanitária fizeram um apelo para que, no encontro, os chefes de Estado adotem medidas concretas para acabar com a pobreza e os conflitos na África.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/194991/visualizar/
Comentários