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Economia
Sábado - 08 de Dezembro de 2007 às 13:48

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Pesquisa realizada em Mato Grosso revela que Produto Interno Bruto (PIB), soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos no Estado, deve crescer de 10% a 11%. Os dados constam na pesquisa comparativa dos indicadores econômicos do Estado, referentes ao acumulado janeiro a outubro de 2007, em comparação ao mesmo período de 2006.

As informações englobam análise do desempenho da economia mensurada pela arrecadação de impostos, geração de empregos formais, consumo de energia elétrica e balança comercial. Conforme o vice-presidente da entidade, Jandir Milam, a instalação de novas indústrias no Estado deve contribuir positivamente para elevação da economia. “Vai gerar aumento na arrecadação de impostos e novos empregos”, analisou.

De acordo com a análise, as indústrias de Mato Grosso cresceram 15,5% em arrecadação de impostos federais, enquanto o Brasil registrou 9,5%. Os valores acumulados de janeiro a outubro ficaram assim: o Estado arrecadou em 2007, R$ 484.747 mil para R$ 425.065 mil no mesmo período do ano passado. Já o país, respectivamente, R$ 1.342,69 milhão para R$ 1.116,80 milhão.

“A economia de Mato Grosso cresceu (no período) mais que a do país, em arrecadação de impostos (federais)”, comparou Milan, dizendo ainda que o balanço foi favorável ao Estado. Ele falou também da importância dos incentivos fiscais para o crescimento econômico. Se a indústria não estivesse em Mato Grosso, o Estado não arrecadaria quase nada.

“O incentivo não é 100%. A empresa paga algum porcentual de imposto. O mais importante é o que a indústria traz ao Estado; emprego; novos fornecedores que vão construir esta indústria, fornecer a matéria-prima e instalar essa indústria. Por exemplo, tem frigorífico que vai abater 500 mil frangos por dia. O número de emprego que vai gerar essa criação é muito grande, tem que analisar a cadeia toda” completou.

ICMS - a análise apontou 30% de participação da indústria em 2007, para 29% em 2006. Neste ano, o Estado teve R$ 2.813,95 de valor acumulado do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para R$ 2.548,29, registrando crescimento de 6,1%, que reflete basicamente o faturamento das empresas. O ICMS da indústria apresentou de valor acumulado R$ 850,33 neste ano e R$ 747,98 no ano passado.

“Sem grandes investimentos crescemos 1%, com o investimento dessas novas indústrias já na metade do próximo ano, vamos chegar daqui a cinco, seis, anos a 50% de participação”, prevê Milan.

FETHAB - Apenas o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) registrou queda de 2007 para 2006, de -10,1%, com total do valor acumulado, respectivamente, de R$ 224.579 e R$ 239.820 mil de recursos arrecadados com o transporte do óleo diesel, gado em pé, soja, algodão e madeira.

Energia - O consumo de energia elétrica (Mwh) teve 29% de participação na economia; 2% a mais que em 2006 (27%). O Estado registrou uma variação de 10,9%, com valor acumulado de R$ 4.006.241 milhões neste ano, para R$ 3.613.378 milhões no ano passado; e a indústria, R$ 1.158.664 milhão em 2007 e 970.115 mil em 2006.

Empregos formais - Mato Grosso gerou 22.555 vagas de emprego a mais de janeiro a outubro deste ano, sendo que em 2006 foram 16.509 vagas novas e em 2007, 39.064. A indústria foi responsável por 6.299 dessas vagas com uma participação de 28%. Outros setores que também registraram aumento de vagas foram a Agricultura e Silvicultura com 7.870 (195%), Comércio 6.280 (685%), Indústria de Transformação 2.104 (26%), Serviços 2.097 (66%) e outros.

Balança comercial - Na balança comercial, os indicadores apontam um saldo de 8,8%, sendo 14,7% de crescimento das exportações, com US$ 4.286,93 em 2007 para US$ 3.738,50 no ano passado e 71,7% nas importações com US$ 351,24 até agora para US$ 603,16 em 2006.

“A gente aqui em Mato Grosso tem que comemorar o resultado, do IBGE, quanto ao PIB de 2005, pois esperávamos uma recessão na economia. No entanto, isso não aconteceu”, avaliou Timo, argumentando que em relação a 2004, que foi de 10%; em 2005 (5%) caiu, “mas foi positivo, porque cresceu mais que o do Brasil, que foi de 3,2%”, completou.





Fonte: TVCA

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