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Nacional
Sexta - 07 de Dezembro de 2007 às 10:14

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O plenário do Senado vai votar na próxima terça-feira a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) até 2011.

A votação, prevista inicialmente para esta quinta-feira, foi adiada pela base governista. Oficialmente, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que a votação precisava ser adiada por falta de quórum no plenário. "A votação ficará para terça-feira porque não estamos com quórum para votar."

A oposição, entretanto, afirmou que foi uma manobra do governo que tenta adiar a votação até conseguir os 49 votos necessários para aprovar a proposta.

O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), acusou o governo de blefar quando dizia que já tinha votos suficientes para votar a prorrogação da CPMF. Segundo ele, o governo usará o final de semana para conseguir esse apoio por meio do atendimento das reivindicações dos parlamentares.

"O governo não quer votar porque sabe que perde. O governo vai tentar construir uma maioria neste final de semana negro. Vamos ficar de olho nessa operação de final de semana", afirmou.

Embora alegue que o adiamento de ontem foi motivado pela falta de quórum, Jucá admite que a base governista trabalhará até terça-feira para conseguir os votos necessários para aprovar a PEC da CPMF. Para passar, a proposta precisa ser aprovada, em dois turnos, com ao menos 49 votos favoráveis em cada um.

O governo corre contra o relógio. A vigência da CPMF termina em 31 de dezembro. Ao mesmo tempo, o governo sofre com a disputa dentro de seu maior partido aliado: o PMDB.

Quatro nomes --Garibaldi Alves (PMDB-RN), Neuto de Conto (PMDB-SC), Valter Pereira (PMDB-MS) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO)-- tentam sair candidatos pelo PMDB à presidência do Senado. O partido tenta lançar um único nome na disputa.

No entanto, o governo deflagrou uma operação para convencer José Sarney (PMDB-AP) a disputar a presidência do Senado com o apoio do Palácio do Planalto. Ele nega que esteja disposto a entrar na corrida pelo lugar de Renan Calheiros (PMDB-AL), mas peemedebistas reconhecem que o nome do ex-presidente da República é capaz de reunir a bancada e evitar disputas que comprometem a unidade do PMDB no Senado.





Fonte: Folha Online

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