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Internacional
Domingo - 02 de Dezembro de 2007 às 11:45

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JERUSALÉM - O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, procurou reduzir a expectativa de que se possa chegar a um acordo de paz com os palestinos até o final de 2008, conforme o previsto na conferência de paz patrocinada na semana passada pelos Estados Unidos.

"Faremos um esforço para acelerar as negociações, na esperança de podermos concluí-las até o final de 2008, mas não existe nenhum compromisso com relação a um prazo determinado para a conclusão delas", disse no domingo, no início da reunião do gabinete israelense.

Na conferência realizada em Annapolis, Maryland, o presidente norte-americano, George W. Bush, assegurou aos líderes israelenses e palestinos que irá engajar-se no processo de paz, apesar do ceticismo profundo quanto às chances de um acordo ser fechado antes de ele deixar a Presidência.

Ao iniciarem, em Annapolis, as primeiras conversações formais de paz em sete anos, Olmert e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, tentaram chegar a um acordo para a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e Faixa de Gaza até o final do próximo ano.

Mas céticos dizem que o cronograma traçado por Bush para o processo de paz é ambicioso demais, em vista do fato de que tanto Olmert quanto Abbas são líderes politicamente fracos. Falando na primeira reunião de gabinete desde Annapolis, Olmert pediu cautela.

Num aparente indicativo a seus parceiros de direita na coalizão governamental de que não pretende fazer concessões sem iniciativas palestinas recíprocas, Olmert disse que qualquer avanço no processo de paz vai depender da adesão aos compromissos assumidos sob o "mapa do caminho" --o plano de paz traçado pelos EUA e que atolou num impasse.




Fonte: Reuters

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