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Politica Brasil
Sábado - 24 de Novembro de 2007 às 10:37

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A cassação dos mandatos de Pedro Henry, Chica Nunes e Gilmar Fabris, que provocou reviravolta no meio político e repercussão em todo o país, teve uma participação discreta, mas decisiva da procuradora-regional eleitoral Léa Batista de Oliveira. Ela integra o Pleno em substituição a Mário Lúcio Avelar.

Léa passou a "roubar" a cena. Bonita, muito jovem e com posições firmes e contundentes, ela foi quem endossou a acusação do MP de Poxoréo sobre compra de votos envolvendo o deputado Gilmar Fabris (DEM). O parlamentar acabou cassado por unanimidade dos seis juízes-membros.

Antes, na representação contra Henry e Chica, Léa Batista substituiu Mário Lúcio Avelar, que tinha criado embaraço jurídico. Acontece que, primeiro, Avelar propôs arquivamento das acusações de compra de votos por parte do federal Henry e da estadual Chica. Depois, no dia da votação, o procurador-regional eleitoral mudou o parecer, desta vez pela cassação. Na sessão de quinta, quando ambos foram cassados, Léa foi a voz do MPE.

Ela bate duro. Perguntada, primeiro, sobre a cassação dos parlamentares Henry e Chica, a procuradora disparou: "Serve de exemplo. Mostra para os políticos que a Justiça Eleitoral não é meramente formal, mas está atenta aos abusos e ilegalidades e a captação de sufrágio coibindo a exploração eleitoral". Em seguida, sobre o processo contra Fabris, que entraria na pauta em seguida, Léa Batista disse "Espero que o deputado Gilmar Fabris também seja cassado. A denúncia é bastante contundente". Não deu outra.





Fonte: RD News

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