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Sábado - 18 de Maio de 2013 às 11:15
Por: KAMILA ARRUDA

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Embora tenha assumido a presidência da Assembleia Legislativa, ainda não se comenta a substituição do deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB) da liderança do Governo. Parte dos 24 parlamentares tem cobrado uma posição do peemedebista quanto ao assunto, pois acreditam que não há condições das duas funções serem acumuladas. Os demais, entretanto, não se manifestam sobre o tema. 

Romoaldo assumiu o comando do Legislativo após o Tribunal de Justiça ter determinado o afastamento do deputado José Riva (PSD) das funções administrativas da Casa. O social-democrata é acusado de arquitetar um esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro, por meio da emissão de cheques do Parlamento estadual para empresas fantasmas. 

O julgamento ocorreu no último dia 7 e se referiu à emissão de 92 cheques às empresas Sereia Publicidade e Eventos e DP Quintana Publicidade entre 2001 e 2002. Juntas, as empresas teriam recebido por serviços supostamente prestados ao Poder Legislativo mais de R$ 4,7 milhões. Conforme a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), no entanto, as empresas eram de fachada. 

Momento após a condenação, o próprio Romoaldo afirmou que não acumularia as funções. Para ele, responder pela presidência e pela liderança do governo é “inviável”. 

No começo de 2013, quando o peemedebista assumiu a primeira vice-presidência da Casa, também foi cogitado o afastamento da liderança por pressão dos oposicionistas. O PMDB, no entanto, recuou da decisão, atendendo ao pedido do governador Silval Barbosa (PMDB). 

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) é um dos que defendem a substituição de Romoaldo. “Tem que ser escolhido outro líder logo. É complicado responder por dois cargos numa mesma Casa. Na primeira vice-presidência já estava difícil, imagina agora na presidência. Isso é necessário, até mesmo, para não prejudicar o próprio governo na aprovação de mensagens, por exemplo”, pontua. 

O deputado Alexandre César (PT), por sua vez, afirma que dentro do Parlamento não nenhum comentário sobre quem seria o possível substituto. “Todas as vezes que se fala disso é diante de publicações da imprensa”, diz. 

O petista é apontando como um dos supostos cotados para o cargo. Ele, no entanto, nega interesse ou qualquer convite por parte do governador. Além dele, o republicano Jota Barreto estaria sendo sondado. 





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