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Politica Brasil
Quarta - 14 de Novembro de 2007 às 17:02
Por: Daniel Dino

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Maggi reúne-se com ambientalistas em preparação para Conferência na Indonésia O governador Blairo Maggi recebeu em seu gabinete nesta quarta-feira (14.11) representantes do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e da Aliança da Terra (Ipam), duas organizações não governamentais (ONG) voltadas para a preservação ambiental. O encontro faz parte da construção da proposta de manejo ambiental ecológico que o Governo irá apresentar durante a 13ª Conferência das Partes da Convenção Quadro de Mudança Climática (COP 13). O encontro mundial é promovido pela Organização das Nações Unidas, no dia 13 de dezembro, em Bali, na Indonésia.

Entre os assuntos abordados por Maggi, os ambientalistas Daniel Nepstad e Gina Cardinet, ambos do Ipam, e o pesquisador Marcos Reis, da Aliança da Terra, está a construção de um modelo para que o produtor que manter a floresta conservada possa ser beneficiado financeiramente por esta ação. Consenso entre o governador e os ambientalistas como a principal maneira de se aplicar uma preservação ambiental massiva, e de real aplicação em todo o país, esta deve ser uma das principais propostas apresentadas pelo Governo durante a COP 13.

O pesquisador Daniel Nepstad explicou que ainda não existe uma fórmula pronta de como este valor financeiro pode chegar ao proprietário da área conservada ou recuperada, mas adianta que existem propostas sendo estudadas e estas serão votadas durante a COP 13. O evento na Indonésia pode traçar como será a política mundial em relação a conservação ambiental pós 2012, levando em conta o protocolo de Kioto.

“O Banco Mundial já mostrou participação nesta área. É cedo para falarmos em valores, mas seria algo em torno de U$ 10 por tonelada de gás carbônico e outros gases poluentes que deixarem de serem emitidos pelo desmatamento”, comenta Nepstad. Ou seja, a área de cada floresta seria avaliada observando a vegetação nativa e sua capacidade ambiental no combate ao efeito estufa, somente aí, ser definido um valor para que o proprietário receba de fundos internacionais do mercado de carbono.

Para os ambientalistas, Mato Grosso é um Estado que possui um histórico de desmatamento, mas que passa por uma nova fase. “É a região que hoje consegue trabalhar alta produtividade em alimentos com conservação ambiental. Foi campeão em desmatamento, mas também é onde acontece experiências de resgate ambiental e manejo sustentável que servem de exemplo ao mundo”, analisa o pesquisador do Ipam. Ele ainda alimenta que a palestra e proposta defendida pelo Estado durante a COP 13 está sendo aguardada por todos os segmentos internacionais de conservação ambiental.

PROPOSTA – O secretário de Meio Ambiente, Luis Carlos Danldegan, destacou que o Executivo procura a participação da sociedade para que a proposta de preservação que será exposta pelo Estado na COP 13, para que ela possua embasamento técnico, e ainda, represente os setores que compõem Mato Grosso. Uma outra reunião aconteceu na segunda-feira (12.11) com o setor produtivo, onde o Estado ouviu as sugestões do setor. O desafio, apresentado durante a reunião desta segunda-feira no Palácio Paiaguas, é fazer com que o Estado consiga oferecer serviços que qualidade em saúde, educação, segurança, habitação, para uma população em constante crescimento, sem aumentar a produção com abertura de novas áreas.





Fonte: Secom - MT

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