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Politica Brasil
Sexta - 09 de Novembro de 2007 às 07:01
Por: Auro Ida

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O diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, solicitou ao secretário de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, a liberação do secretário-adjunto de qualidade ambiental, Kajar Onésimo Nardes, para integrar a sua equipe no órgão. Ele é irmão do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, e vai ajudar no relacionamento institucional com os Poderes.

A ida de Nardes para o Dnit depende apenas da definição do seu substituto na secretaria adjunta de qualidade ambiental. O assunto, porém, é tratado com reserva pelas partes envolvidas. "Não estou sabendo do convite", desconversou Kajar, mas, segundo apurou A Gazeta, em conversas informais, ele vem revelando que está de malas prontas para se mudar para Brasília.

"Essa é uma questão entre Nardes e o Pagot", afirmou Daldegan. Ele não confirmou e nem descartou a possibilidade de Kajar Nardes se transferir para o Dnit. "Não há nada oficial", ponderou. O secretário negou que o diretor geral do Dnit tivesse solicitado a liberação do secretário adjunto de qualidade ambiental para trabalhar em Brasília. "O que há é apenas comentário", assinalou.

Luiz Antônio Pagot atendeu a ligação de A Gazeta, mas avisou, antes de falar sobre o assunto, que estava numa reunião e que mais tarde retornaria, o que acabou não acontecendo. A sua equipe no Dnit deverá contar com mais mato-grossenses, além do ex-vice-governador Osvaldo Sobrinho, que está assessorando na relação com o Poder Legislativo. Ex-deputado federal, ele tem acesso e conhece bem a Câmara dos Deputados.

Os outros nomes cotados para comporem a sua equipe são os do ex-deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), do ex-vereador Yuri Bastos Jorge (PP), do superintendente da Sinfra, Nilton de Brito, e do ex-secretário de Finanças de Cuiabá, Vivaldo Lopes. Sem tempo para manter conversação, Luiz Pagot ainda não fez convite aos possíveis membros da sua equipe, embora já tenha feito algumas sondagens.

Antes da sua posse, ele disse que o maior entrave para levar assessores do Estado era a questão salarial. "Ninguém vai querer sair de Cuiabá para ganhar R$ 3 a R$ 4 mil em Brasília", observou na época.





Fonte: Gazeta Digital

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