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Terça - 06 de Novembro de 2007 às 18:01
Por: Juliana Michaela

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O menino de 11 anos que fugiu de casa em Cuiabá (MT) e foi localizado no Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, disse nesta terça-feira que não teve medo enquanto esteve em São Paulo e que gostou do passeio, mas sentiu saudades dos pais. Ele saiu de casa no último dia 18 de outubro e foi encontrado na capital paulista um dia depois. O pai buscou a criança no dia 21.

Segundo o menino, não havia ninguém na área de embarque do aeroporto quando ele entrou na aeronave. "Vi as pessoas andando, entrando no avião e fui junto", disse. Ele afirmou que não sabia que estava indo para São Paulo.

A criança contou ainda que não deu o telefone da casa dos pais para as pessoas que o encontraram porque elas não pediram. Ele chegou na capital paulista sem dinheiro e sem documentos e foi encaminhado para um abrigo. Somente lá ele teria falado o nome dos pais e informado o telefone de casa.

O menino pegou dois ônibus até chegar ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT), de onde embarcou para Guarulhos, sem que fosse percebido. No total, ele percorreu uma distância de cerca de 1,6 mil km.

Ele contou que fugiu de casa porque brigou com colegas na saída da escola, no dia 18 de outubro, e estava com medo de ser agredido.

A mãe do menino, Flaviana Silva Almeida, 28 anos, disse que a criança deveria ter ido à igreja com ela no dia em que fugiu. Ela contou que registrou queixa na polícia apenas no dia seguinte à fuga. Flaviana disse ainda que não deixa o menino sozinho e que foi a primeira vez que ele fugiu.

A mãe da criança, que é evangélica, disse que procurou o filho em todo lugar possível. "Foi difícil e fiz tudo que era possível. Sou evangélica e busco sempre o outro lado. O que cabia a mim já tinha feito. Entreguei meu filho a Deus para que trouxesse ele de volta", afirmou.

O pai do menino, que é policial militar, foi buscá-lo em São Paulo. A passagem, que custa em média R$ 380,00, foi comprada com a ajuda do Comando da Polícia Militar.





Fonte: Diário de Cuiabá

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