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Polícia Brasil
Segunda - 05 de Novembro de 2007 às 23:59

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“As drogas sintéticas serão o flagelo do terceiro milênio”, profetizou o coronel da PM Francisco Duran Borjas, titular da Secretaria Especial de Prevenção à Dependência Química da Prefeitura do Rio, nesta segunda-feira (5).

Para o secretário, a guerra pela disputa de territórios entre os vendedores de drogas sintéticas não vai demorar a virar mais um símbolo de violência no tráfico. “Eles (os traficantes) querem ganhar cada vez mais. Portanto, vão brigar pelos pontos mais lucrativos. E não há no mundo nenhuma mercadoria que dê tanto lucro quanto o comércio de drogas", disse.

Crescimento do tráfico

O secretário acredita ainda que a venda desse tipo de drogas em raves é apenas um sinal do crescimento do tráfico de produtos como anfetaminas, ecstasy, GHB e Special K (Ketamina). “A gente pode perceber que o consumo é cada vez maior. Como não há um combate inteligente à ação desses traficantes, a tendência é aumentar a oferta. Falta coragem para fazer uma operação que surpreenda essas pessoas dentro das festas raves”, afirmou.

O coronel defendeu a existência de uma força-tarefa de combate ao tráfico internacional. “O Abadia foi preso com informações do DEA”, disse, se referindo ao narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadia, um dos mais procurados pela Agência Antridrogas dos EUA, preso em agosto em um condomínio de luxo em São Paulo.

Apesar da defesa de operações de inteligência e “cooperações proativas” , o secretário afirmou que “no dia-a-dia a polícia tem que partir para o enfrentamento, mesmo”. As declarações foram feitas durante o seminário "Drogas: o mal do século", no auditório Senador Nelson Carneiro da Assembléia Legislativa do Rio. “Se fossem só ações de inteligência, o americano já teria acabado com a guerra no Iraque”, comparou.

Francisco Duran também alertou para a necessidade de desenvolver ações preventivas, já que “o consumo de drogas representa um grave problema econômico, social, e com sérios prejuízos para as famílias e também para soberania nacional”.




Fonte: G1

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