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Economia
Segunda - 05 de Novembro de 2007 às 20:33

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Miami, 5 nov (EFE).- O crescimento econômico da América Latina deve ficar entre 7% e 8% para garantir sua estabilidade e acabar com a diferença com outras regiões, disse hoje o presidente da Corporação Andina de Fomento (CAF), Enrique García.

García se referiu à bonança da região em discurso pronunciado na 41ª Assembléia Anual da Federação Latino-Americana de Bancos (Felaban) que começou neste domingo em Miami e termina amanhã.

Após destacar que a América Latina "está atravessando um de seus melhores momentos nos últimos 30 anos", advertiu que se deve ter cautela porque o crescimento "faz parte de uma corrente global e não se deve exclusivamente ao esforço realizado pelos líderes da região".

A bonança, em parte, é em função da estabilidade da economia mundial, "começando pelos Estados Unidos e pelo surgimento de forças econômicas importantes como o fenômeno da China, o que em geral significou um grande impulso para os preços dos principais produtos da região", explicou.

Por isso, García recomendou ter cautela, mas ao mesmo tempo ressaltou que a atual bonança também oferece uma janela de oportunidades para realizar um trabalho mais profundo visando a alcançar o crescimento sustentável.

Atualmente, reiterou, a América Latina tem força para se defender perante uma crise externa, mas é preciso ficar atento a vários componentes como a tendência ao protecionismo em nível mundial e ao aumento da inflação.

Para conseguir um crescimento mais alto, mas de boa qualidade, García sugeriu preservar a estabilidade macroeconômica, aumentar o investimento tanto no social como na infra-estrutura, criar capital social, aumentar a competitividade e promover a inclusão social.

Isso sem deixar de fortalecer a democracia, "um valor ao qual ninguém deve renunciar", disse.

O presidente da Felaban, Fernando Pozo, coincidiu em que o crescimento econômico deve ser maior ao registrado nos últimos anos e para "isso é preciso aumentar os sistemas produtivos, manter estritas políticas fiscais e reforçar o sistema financeiro".




Fonte: EFE

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