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Economia
Segunda - 05 de Novembro de 2007 às 11:28

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O GNV (gás natural veicular) foi o único combustível que apresentou alta nos preços em outubro, apontou o levantamento mensal de preços da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O álcool, o diesel e o GLP (gás de cozinha) ficaram mais baratos para o consumidor e a gasolina manteve o preço estável.

O movimento dos preços teve alteração em relação ao que ocorreu em setembro. Na ocasião, o preço da gasolina estava em queda por influência do período de safra de cana-de-açúcar e o conseqüente aumento da oferta de álcool.

A alta nos preços do petróleo --que chegou a US$ 95 nesta semana-- acabou abafando a queda propiciada pelo álcool. Por outro lado, o diesel inverteu seu sinal, já que estava em alta nos últimos meses.

O GNV já estava em ritmo de alta, e deve se manter assim caso a Petrobras cumpra a ameaça de elevar os preços devido à crise de distribuição do produto. A estatal disse que pretende elevar os preços para as regiões Norte e Nordeste em cerca de 30%. Para a empresa, o preço do GNV está defasado.

Porém, estas altas ainda serão negociadas com as distribuidoras, o que reduz a possibilidade de impacto imediato ao consumidor.

Os valores divulgados pela ANP são a média praticada por Estado, desconsiderando os mais baixos e mais altos. Os preços de todos os Estados e municípios, separados por postos analisados e tipos de combustível, está disponível no site da agência reguladora.

Álcool

Assim como no mês passado, o álcool foi o combustível com maior redução de preços em outubro. Caiu 1,19% --foi de R$ 1,337 em setembro para R$ 1,321 agora.

No mês anterior, a queda do preço tinha sido de 1,62%, e de 2,81% em agosto --mostrando que o ritmo da queda está em desaceleração, causada pela proximidade do fim da safra de cana-de-acúcar.

São Paulo mantém-se como o Estado com o preço mais em conta para o álcool. O preço médio do litro do combustível saiu por R$ 1,081 para os consumidores paulistas --1,64% mais barato do que em setembro (R$ 1,099). Em seguida vieram Mato Grosso (R$ 1,191) e Paraná (R$ 1,335). Os mais caros são encontrados Acre (R$ 1,97), Roraima (R$ 1,962) e Pará (R$ 1,915).

Diesel

O diesel também ficou mais barato --invertendo a seqüência de alta nos meses anteriores. Em setembro custava na média R$ 1,858 o litro, e passou para R$ 1,856 no mês passado --baixa de 0,11% no período.

O combustível tem o seu menor preço médio nos Estados do Rio de Janeiro --onde custa R$ 1,80 o litro--, Minas Gerais (R$ 1,811) e Rio Grande do Norte (R$ 1,82). Por outro lado, os Estados onde o produto está mais caro na média são Acre (R$ 2,203), Roraima (R$ 2,201) e Mato Grosso (R$ 2,062).

Gasolina

Por sua vez, a gasolina manteve o preço estável no mês passado. Segundo o levantamento da ANP, o combustível tem preço médio nacional de R$ 2,479, o mesmo de setembro.

O Amapá é o Estado onde é encontrada a gasolina mais barata, com preço médio de R$ 2,241. Minas Gerais (R$ 2,328) e São Paulo (R$ 2,365) aparecem em seguida. Já os mais caros estão no Acre (R$ 2,863), Alagoas (R$ 2,816) e Mato Grosso (R$ 2,807).

GNV

O preço do GNV, por sua vez, foi o único que a ANP observou alta em relação a setembro. O metro cúbico custou em média R$ 1,359, com avanço de 0,67% sobre a média de setembro (R$ 1,35). Em agosto sobre julho, a alta tinha sido de 0,67%.

O combustível pode ser encontrado mais barato em São Paulo, com preço médio de R$ 1,141 --0,09% a mais do que em setembro. Na seqüência aparecem os Estados de Rio de Janeiro (R$ 1,31) e Amazonas (R$ 1,399). Os mais caros na média ficam na Paraíba (R$ 1,697), Rio Grande do Sul (R$ 1,649) e Pernambuco (R$ 1,598).

GLP

Por fim, o gás de cozinha em botijão de 13 quilos apresentou em outubro uma redução de 0,15% no preço na comparação com setembro. O preço médio no país passou de R$ 32,83 para R$ 32,78.

O GLP mais barato é encontrado no Estado de Pernambuco, onde o preço médio é de R$ 29,26, seguido por Alagoas (R$ 29,85) e São Paulo (R$ 30,92). Os mais caros estão em Mato Grosso (R$ 40,94), Acre (R$ 37,51) e Distrito Federal (R$ 37,48).





Fonte: Folha Online

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