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Politica Brasil
Quarta - 31 de Outubro de 2007 às 09:19
Por: Valdemir Roberto

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O deputado Mauro Savi (PR), em entrevista à Rádio Sorriso na manhã desta terça-feira, assumiu de vez o discurso do Governo. Ele alertou os demais colegas de que a instalação de uma CPI dos Incentivos Fiscais pode fazer com que empresários que estão dispostos à investir em Mato Grosso recuem dessa intenção. Líder do Governo no Legislativo, Savi estava à distância do debate em função da insatisfação que vinha mantendo com o tratamento dispensado pelo secretário de Fazenda, Valdir Teis.

"A obrigação dos parlamentares é fiscalizar, mas não dessa maneira, até porque todos os incentivos concedidos são aprovados pela Assembléia" - frisou Savi. O parlamentar ainda destacou que está claro a existência de cunho político, em função das eleições municipais de 2008, na campanha pela instalação dessa CPI. "Há uma preocupação de que as questões referentes às eleições municipais estejam sendo colocadas dento da Assembléia. Defendemos sim que os incentivos fiscais sejam fiscalizados, mas não por meio de uma CPI" - disse Savi.

Para o parlamentar, é preciso ter a preocupação para que as questões políticas eleitorais não sejam sobrepostas aos interesses do Estado e, dessa forma, prejudiquem o desenvolvimento de Mato Grosso. "É uma questão política e de aposta no quanto pior melhor, então a lógica é fazer o trabalho para que os parlamentares não assinem esse requerimento, que hoje conta com quatro assinaturas", disse.

Com a criação de uma CPI, muitas empresas que estão se preparando para iniciar atividades no Estado podem sobrestar esses investimentos, uma vez que, devido à logística do Estado, o que atrai essas indústrias para Mato Grosso é justamente os incentivos concedidos pelo governo. "Isso preocupa sim o governo e não só ele, mas todos nós que somos desses municípios que estão recebendo investimentos de empresas como a Perdigão, a Friboi e tantas outras" - pontuou Savi.

No caso de Sorriso, por exemplo, já está em andamento, entre outros, um investimento de U$ 300 milhões do Grupo JBS - Friboi, que prevê a geração de 5 mil empregos diretos e 8 mil indiretos. "É só com incentivos fiscais que Mato Gross tem condições de competir com grandes centros" - frisou.





Fonte: 24 Horas News

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