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Nacional
Terça - 30 de Outubro de 2007 às 23:59

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O Brasil tem dois milhões de obesos mórbidos que esperam resolver o problema com as cirurgias de redução do estômago. No entanto, a demora na fila dos hospitais públicos pode chegar a até cinco anos. Como muitos pacientes abandonam o tratamento no meio, o Hospital das Clínicas de São Paulo implantou um novo tipo de atendimento para mostrar que a cirurgia não é a única solução.

A entidade decidiu promover encontros periódicos com psicólogos, fisioterapeutas, cirurgiões e nutricionistas para evitar que muitos pacientes desistam do tratamento. Esse trabalho, segundo os médicos, serve como um pré-operatório, importante para o sucesso da cirurgia.

"É importante que nós da equipe multiprofissional nos mantenhamos em contato com ele e ofereçamos estímulo. E eles percebam que são seres como os outros e que a obesidade, apesar de ser um grande empecilho, não impede que eles façam algumas coisas", afirma o médico Arthur Garrido Júnior, coordenador da cirurgia de obesidade do HC.

A atividade física, segundo os médicos, é essencial em um programa como esse, de acompanhamento médico, de resgate de auto-estima de obesos mórbidos. Por isso o hospital promove uma caminhada com os pacientes mensalmente.

"Eu acho bom. É um bom incentivo pra gente não desistir", opina a dona-de-casa Eneildes Dias.

"Eu não conseguia amarrar um tênis. Hoje eu consigo", conta a dona-de-casa Edna da Silva.

Uma cirurgia de redução de estômago em um hospital particular custaria, pelo menos, R$ 10 mil. Como no Sistema Único de Saúde é de graça, a fila é longa. Há 500 pessoas na lista de espera só no Hospital das Clínicas de São Paulo.




Fonte: G1

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