Petróleo Texas cai 3,4% e volta para casa dos US$ 90 em Nova York

Nova York, 30 out (EFE).- O Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou hoje com uma queda de 3,4% em Nova York, influenciado por uma realização de lucro.

Os contratos da commodity para entrega em dezembro, os de referência nos Estados Unidos, recuaram US$ 3,15, para US$ 90,38, nível similar ao da quinta-feira passada.

Já os contratos da gasolina para novembro caíram cerca de US$ 0,07, para R$ 2,2571 por galão (3,78 litros), enquanto os do gasóleo de calefação para o mesmo mês encerraram o dia negociados a US$ 2,4246 por galão, depois de terem caído aproximadamente US$ 0,04.

Quanto ao gás natural, os contratos para dezembro caíram cerca de US$ 0,05, para 8,02 por mil pés cúbicos.

Depois da alta registrada pelo preço do petróleo nos quatro últimos pregões, três dos quais fecharam com recordes, os operadores no mercado nova-iorquino decidiram realizar lucro nesta terça-feira, segundo os analistas.

Ontem, devido a um anúnico da estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) de que sua produção diária tinha sido reduzida em 600.000 barris diários, o WTI fechou a US$ 93,53 dólares, algo inédito na Bolsa Mercantil de Nova Yorl (NYMEX).

Como o México é um dos quatro principais fornecedores de petróleo e combustíveis dos Estados Unidos, junto com Canadá, Arábia Saudita e Venezuela, qualquer alteração na produção ou na distribuição nestes países tende a repercutir imediatamente nos preços do petróleo no mercado nova-iorquino.

A recomendação de instituições financeiras para que os investidores realizassem lucros depois das fortes altas do petróleo foi um dos principais fatores da queda registrada hoje.

Quanto ao comportamento do mercado amanhã, será determinado pelos dados mais recentes sobre as reservas de petróleo e de combustíveis armazenadas nos Estados Unidos.

Alguns analistas prevêem um aumento de mais de um milhão de barris nos estoques de petróleo, mas outros calculam um aumento mais modesto.

Quanto aos destilados, categoria que inclui o gasóleo de calefação e o diesel, as previsões são mas díspares: pode haver tanto um aumento quanto uma queda de aproximadamente um milhão de barris.