Professor é agredido em frente de boate e "classe" se revolta com o ocorrido
O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso (SINTRAE-MT) manifestou oficialmente nesta terça-feira seu repúdio à agressão sofrida pelo professor de Educação Física Paulo Roberto de Moraes no último sábado. Ao pedir informações aos estudantes Bernardo Carvalho Oliveira e Silva e Luiz Afonso Vaz Souza, o professor foi agredido por ambos em frente a uma boate em Cuiabá.
Parado em um engarrafamento, Paulo Roberto desceu do carro e questionou os dois rapazes sobre o motivo da demora na fila. Logo em seguida, começou a ser agredido com chutes e pontapés, que o deixaram desacordado. Ele teve fraturas múltiplas no rosto e corre risco de ter rompimento na retina.
Paulo Roberto é filiado ao SINTRAE-MT, que representa os trabalhadores em estabelecimentos de educação privada em Mato Grosso. A agressão revoltou a categoria. "É ultrajante que pessoas como estes dois estudantes se sintam no direito de agredir uma pessoa pura e simplesmente. Isso é um reflexo da mentalidade de quem acha que o dinheiro vale mais do que a vida, acha que pode tudo. Um trabalhador como o Paulo não merecia isso. Exigiremos que a justiça seja feita, e que os culpados paguem pelo que fizeram, já que foram identificados", ressaltou a presidente do sindicato, Nara Teixeira.
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