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Cidades/Geral
Terça - 30 de Outubro de 2007 às 13:37

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Os servidores e conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso participaram de palestra sobre Ética e Relações Humanas proferida pela professora Lúcia Helena Galvão, da Associação Cultural Nova Acrópole, com sede em Brasília. O evento foi realizado na segunda-feira, dia 29, na Escola Superior de Contas, que contou com apresentação especial do Coral do TCE.

A palestrante fez uma reflexão filosófica sobre a ética com um sentido mais prático e ativo e não apenas intelectual. O objetivo da realização, segundo o presidente José Carlos Novelli, foi incentivar os servidores a ler, conhecer e praticar o Código de Ética do TCE, lançado recentemente. Novelli ressaltou que o Tribunal de Contas de Mato Grosso é um dos oito tribunais do Brasil que possuem Código de Ética próprio.

Para a professora Lúcia Galvão, o Tribunal de Contas está plantando uma semente ao promover a ética entre seus servidores. Ela alerta, no entanto, para a necessidade de se trabalhar isso todos os dias dando exemplos e sendo coerente nas decisões.

Nesse sentido, ela destacou que o Código de Ética do TCE atende aos anseios por estar fundamentado nas virtudes que as pessoas precisam ter como transparência dos atos e ação em prol do interesse público e, ainda, ressalta os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade.

Em sua palestra, a professora destacou que a ética pode ser por convicção, que é quando a pessoa a pratica mesmo estando sozinha em uma ilha deserta. Esta é a real e a que deve ser aplicada todos os dias. Já a outra, é a ética por coação. Neste caso, ela é ilusória, pois não há compromisso e só é praticada sob pressão social.

Ela explicou que as pessoas devem buscar um sentido para a vida, precisam saber onde querem chegar, para então praticar os valores éticos. “A ética é o instrumento que conduz ao caminho certo”, disse Lúcia Galvão, completando que “hoje a origem da maioria dos problemas está por trás do egoísmo. Cada um pensa em si e acha que nada tem a ver com os problemas dos outros”.

Na opinião da palestrante, esse é um dos maiores erros que as pessoas cometem. É necessário mudar o comportamento e passar a ser um fator de soma na vida das demais pessoas. “Temos que nos solidarizar com os outros”, observou.





Fonte: TCE

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