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Internacional
Segunda - 29 de Outubro de 2007 às 06:29

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Jerusalém, 29 out (EFE).- Dez organizações de direitos humanos israelenses e palestinas iniciaram um processo na Corte Suprema israelense contra os cortes no fornecimento de eletricidade e combustível à Faixa de Gaza, medida que consideram um "castigo coletivo".

O assessor jurídico do Estado israelense, Menachem Mazuz, deve reunir-se hoje com altos comandantes do Exército israelense e funcionários do Ministério da Defesa para analisar a situação e os procedimentos adotados para reduzir o fornecimento de combustíveis a Gaza.

Estas medidas, que se iniciaram no domingo, foram adotadas recentemente pelo Governo israelense em represália ao lançamento de foguetes Qassam de Gaza contra seu território.

O vice-presidente do Supremo israelense, Eliezer Rivlin, instruiu o Estado a responder ao processo interposto pelas organizações humanitárias num prazo de cinco dias.

As organizações de direitos humanos exigem um requerimento que impeça o ministro da Defesa, Ehud Barak, e o chefe do Governo, Ehud Olmert, de suspender o fornecimento de combustível e eletricidade a Gaza, ao alegar que essa medida é ilegal e que sua aplicação colocaria em perigo civis inocentes.

As organizações afirmam que estão sendo castigados um milhão e meio de palestinos da faixa e advertem do perigo que representa cortar a eletricidade em hospitais e residências.

"As conseqüências da interrupção do fornecimento de energia elétrica e de combustível não podem ser controladas ou preestabelecidas. A obstrução deliberada de infra-estruturas civis em Gaza é ilegal", alegam os litigantes em comunicado, no qual lembram que a legislação internacional proíbe totalmente os castigos coletivos.





Fonte: EFE

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