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Politica Brasil
Sexta - 26 de Outubro de 2007 às 07:32

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* Antes, quando foi candidato a prefeito de Cuiabá, em 2004, ele fez uma campanha com discurso da ética, da transparência e da moralidade. Hoje, enfrenta acusação de ter apresentado documentos falsos à Justiça Eleitoral e de ter recorrido à caixa 2.

* Antes, fazia oposição a Blairo Maggi (PR) e na campanha de 2002, quando o enfrentou nas urnas, acusava o rei da soja de destruir o meio ambiente. Hoje é tão aliado do governador que se transformou em seu vice-líder na Assembléia.

* Antes, era contra composição com o governo Maggi e combatia qualquer tentativa de aliança. Hoje, é governista de carteirinha.

* Antes, enquanto presidente estadual do PT, pediu a cassação do mandato dos deputados José Riva (PP) e Humberto Bosaipo (DEM) na Comissão de Ética da Assembléia por atos de improbidade administrativa. Fez até campanha e liderou um movimento pró-cassação, chegando a lavar a calçada da antiga sede da AL. Hoje se omite. Convive com Riva e Bosaipo no mesmo ambiente.

* Antes, movia uma ação por calúnia, injúria e difamação contra o adversário político Wilson Santos (PSDB), prefeito de Cuiabá. Hoje, o processo não existe mais. Concordou em arquivá-lo mediante acordo judicial.

São com essas posições dúbias e posturas contraditórias que o procurador do Estado e hoje deputado estadual Alexandre Cesar se inseriu e milita na vida pública. Primeiro, tentou sem êxito, as cadeiras de vice-prefeito da Capital, em 2000, e de governador, em 2002. Até então era o paladino da moralidade. Já no ano passado, sob acusações, ficou na primeira suplência de deputado estadual ao obter 18.412 votos. Alexandre está parlamentar em substituição ao titular Ságuas Moraes, que virou secretário de Estado de Educação após o PT selar aliança com o governo Maggi, sob pretexto de que este virou parceiro do presidente Lula.

Máscara

Aos poucos, a máscara de Alexandre foi caindo. A última que o levou à lona se deu na sessão do Tribunal Regional Eleitoral desta quinta, quando o Pleno, por 4 a 2, acatou a representação do Ministério Público Eleitoral. Agora, o deputado petista virou réu e responderá a processo criminal. Está sujeito até à prisão e corre risco de perder direitos político por ter apresentado formalmente uma despesa de campanha de R$ 964 mil, quando, em verdade, gastou mais de R$ 3 milhões.





Fonte: RD News

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