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Politica Brasil
Quinta - 25 de Outubro de 2007 às 16:40

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O senador Jaime Campos chegou a admitir, agora há pouco, em plenário, que para forçar uma negociação com autoridades bolivianas que cortaram o fornecimento de gás natural para a termelétrica de Cuiabá, o Brasil deve racionar o abastecimento de energia elétrica, feito pela Rede Cemat, para os municípios de San Matias e San Inácio, no país vizinho. “Mato Grosso vive hoje uma situação estranha e paradoxal: ao mesmo tempo em que exporta energia elétrica para a Bolívia, também importa gás deste país andino”, disse o senador para, em seguida, protestar contra a suspensão do fornecimento do combustível há 60 dias para o Estado, causando transtornos para a população e prejuízo para a economia.

Segundo Jaime, o impasse existe porque a Petrobras se recusa a fazer novos investimentos em território boliviano após a nacionalização do setor de hidrocarbonetos, o que contraria as diretrizes bolivianas. “Isto vai comprometer a exportação do produto para Mato Grosso”, foi taxativo. O parlamentar fez um apelo aos dirigentes do Ministério das Minas e Energia e da Petrobras para que adotem providências no sentido de manter o fornecimento de gás para a termelétrica Mário Covas. “Além de se tratar de uma atividade de segurança nacional, a quebra deste contrato pode significar o desmonte de uma parcela importante do parque industrial mato-grossense”. Mesmo propondo medidas mais severas, Jaime acredita que a amizade e o bom senso podem evitar um confronto entre os dois governos.





Fonte: 24 Horas News

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