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Policia MT
Quarta - 15 de Maio de 2013 às 14:56

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GCCO: Polícia Civil estava monitorando a quadrilha há mais de 10 meses
GCCO: Polícia Civil estava monitorando a quadrilha há mais de 10 meses
A Polícia Militar prendeu ontem (14), em Barra do Bugres (a 168 km de Cuiabá), sete integrantes de uma quadrilha especializada em furtar dinheiro de agências bancárias, aproveitando-se do descuido ou distração de funcionários. 

 
 
Foram presos Elenir Carvalho de Simões, Paulo Henrique Borges Carvalho, que apresentou documento em nome de André Henrique Alves, 18, Vinicius de Matos de Freitas, Igor Ferreira da Silva e Mateus Marques de Andrade, 18.

 
 
Eles são acusados de tentar levar malotes de mais de 15 bancos de Mato Grosso e conseguir consolidar o furto em três deles, apenas nos últimos 10 dias.

 
 
Segundo as investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, a quadrilha não usa armas e nem emprega violência nas ações e, quando alguém é flagrado em algum ambiente de acesso restrito, dentro do banco, desconversa, dizendo que se perdeu ou está procurando o banheiro.

 
 
O bando, conhecido como “Descuidistas”, é monitorado há mais de 10 meses pela GCCO. Na segunda-feira (13), os policiais conseguiram antecipar a ação dos bandidos e alertar agências e a Polícia das cidades de Tangará da Serra (239 km de Cuiabá).


 
No mesmo dia, o grupo tentou roubar dinheiro dos bancos de Comodoro, Sapezal, Campo Novo do Parecis e Tangará da Serra.

 
 
Ao chegar em Tangará, os suspeitos perceberam a movimentação do banco e fugiram em direção a Barra do Bugres, onde foram presos pela PM, em dois veículos, um Celta e um Siena.

 
 
Os suspeitos foram levados para a Delegacia da Polícia Civil de Tangará da Serra e serão autuados em flagrante pelo delegado da Delegacia de Roubos e Furtos de Tangará da Serra, Vitor Chab Domingues, pelos crimes de formação de quadrilha, furtos, tentativas de furtos e uso de documentos falsos.

 
 
Ainda estão sendo averiguadas as identidades de Fernando Alves Pereira e Carlos Vinicius Martins de Andrade.

 
 
O delegado chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado, Flávio Henrique Stringueta, acompanha na cidade os interrogatórios. De acordo com Stringueta, o bando vinha agindo nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

 
 
“É uma prisão importante por conta do prejuízo causado, sem alarde à população, que não percebe a ação da quadrilha, ao contrário do ‘novo cangaço’”, destacou.

 
 
Os sete presos estão com documentos falsos e também são investigados em ações semelhantes no estado de Rondônia. A Polícia Civil está checando as identidades junto ao serviço de inteligência do Estado de Minas Gerais, possivelmente o estado de origem da maioria deles, principalmente as cidades de Uberlândia e Ituiutaba.

 
 
Outras ações

 
 
Segundo o delegado Flávio Henrique Stringueta, somente na semana passada, a quadrilha conseguiu levar dinheiro das agências de Chapada dos Guimarães, Lucas do Rio Verde e Mirassol D’Oeste. 

 
 
“Eles agem em sete. Entram na agência como se fossem clientes e aproveitam-se do descuido dos funcionários para chegar até a tesouraria ou áreas reservada, de onde levam dinheiro sem que sejam percebidos”, explicou.

 
 
Conforme o delegado, na semana passada a quadrilha entrou em nove agências dos municípios de Dom Aquino, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Lucas do Rio Verde, Colíder, Alta Floresta, Tabaporah, Peixoto de Azevedo e Matupá. Antes de chegar a Dom Aquino, a quadrilha havia estado em Pimenta Bueno, em Rondônia.

 
 
O delegado informou ainda que a Polícia Civil investiga tentativas de furtos ocorridas nos meses de abril e fevereiro, na mesma modalidade.

 
 
Em Chapada dos Guimarães, a quadrilha levou R$ 90 mil. As agências de Lucas do Rio Verde e Mirassol D’ Oeste não informaram o montante furtado.





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