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Politica Brasil
Quinta - 25 de Outubro de 2007 às 05:09
Por: Simone Alves/Agência Senado

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O senador Mário Couto (PSDB-PA) não conseguiu impedir a nomeação de Luiz Antonio Pagot à direção-geral do Departamento Nacional de Infra-Estruturas de Transportes (Dnit), mas insiste em atingir o executivo. Figurando como opositor ferrenho do afilhado político do governador Blairo Maggi, o tucano anunciou nesta quarta (24) que já tem assinaturas suficientes para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades no Dnit.

Couto colheu 31 assinaturas e leu uma a uma em plenário. A CPI é a resposta do parlamentar à nomeação de Pagot. Ele foi quem mais insistiu na acusação de que o executivo cometeu crime de responsabilidade ao ocupar cargo de assessor parlamentar no Senado e, ao mesmo tempo, de diretor da Hermasa. Com a instalação da CPI, Couto vai confirmar sua promessa: a de não dar moleza a Pagot. "Não tenho medo de perseguição. Venho cumprir meu dever, custe o que custar. Lá (no Dnit) está o foco de corrupção deste país. Vamos ajudar o governo Lula, não tenho dúvidas", disse o senador.

O parlamentar justifica a necessidade de criação de uma CPI mostrando o relatório do Tribunal de Contas da União, apontando que o Dnit é o órgão que apresenta o maior número de obras irregulares e também em cima dos resultados levantados pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), em seu relatório final da CPI do Apagão Aéreo, apresentado nesta quarta. "A corrupção na Anac e na Infraero foi de R$ 500 milhões. Se não estancássemos, a corrupção não iria passar de um bilhão, dois bilhões?, indagou o senador, dizendo não ter dúvidas disso. Na opinião de Mário Couto, foi a CPI do Senado que "obrigou os corruptos a saírem de lá". Ele acrescentou: "vamos fazer a mesma coisa com o Dnit. Vamos ajudar o presidente da República".





Fonte: RD News

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