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Internacional
Quarta - 17 de Outubro de 2007 às 09:06

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YANGUN, 17 Out 2007 (AFP) - A junta militar que governa Mianmar acusou nesta quarta-feira os monges budistas pela violenta repressão dos protestos pró-democracia de setembro, além de ter admitido que quase 3.000 pessoas foram presas durante as manifestações.

Os religiosos, muito admirados no país, lideraram protestos que chegaram a reunir até 100.000 pessoas nas ruas de Yangun no maior desafio aos generais no poder desde que as revoltas estudantis de 1988 foram violentamente reprimidas.

A repressão aos protestos de setembro deixou pelo menos 13 mortos e provocou uma onda de condenação internacional.

O jornal oficial New Light of Myanmar, controlado pela junta, afirma que se os monges budistas tivessem permanecido em seus mosteiros "o governo não teria utilizado a força para evitar os protestos".

"Se não tivessem organizado manifestações, pedindo a libertação de presos políticos, a nação não teria vivido nenhum caos", acrescenta a publicação oficial.

O jornal também divulgou um balanço mais elevado do número de detentos nos protestos, com 2.927 pessoas em todo o país, das quais 468 permanecem presas.





Fonte: AFP

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