Repórter News - www.reporternews.com.br
Agronegócios
Sábado - 06 de Outubro de 2007 às 11:38

    Imprimir


Uma lei obriga os agricultores a manterem as embalagens de agrotóxicos limpas e vazias e depois, encaminhá-las para as centrais de reciclagem. Este ano Mato Grosso foi o estado que mais contribuiu com a retirada destes materiais. Um procedimento que favorece a proteção do meio ambiente.

A lavagem das embalagens vazias de agrotóxico deve ser feita utilizando equipamentos de proteção. A lavagem é feita três vezes e colocada no tanque do pulverizador, depois é feita a aplicação. De acordo com o engenheiro agrônomo, Leandro Salles Nogueira, se as embalagens forem colocadas no meio ambiente, as de lata principalmente vão apodrecer e os resíduos vão contaminar a natureza.

Todos esse procedimento está previsto em lei, o agricultor é obrigado ainda a manter as embalagens vazias e em um local limpo. De acordo com o técnico de defesa agropecuária do Indea, Paulo José de Medeiros, a fiscalização começa antes mesmo do agricultor comprar os defensivos agrícolas. Segundo Paulo José, todas as lojas que querem comercializar o agrotóxico devem fazer um cadastro junto ao Indea,recebem um certificado que autoriza a comercialização. Os comerciantes ainda devem ter um engenheiro agrônomo ou florestal como responsável e também a emissão de receituários agronômicos.

Atitudes como essa desde a fiscalização dos órgãos responsáveis até o trabalho dentros das propriedades fizeram de Mato Grosso um exemplo. O estado é campeão no recolhimento das embalagens vazias de defensivos agrícolas do meio ambiente nos últimos anos. E uma das unidades de recebimento do estado está em Tangará da Serra, que recebe em média por mês, 26 toneladas de embalagens.

Nos oito primeiros meses desse ano foram retirados do campo, 3.809 toneladas de recipientes. Um volume 13%maior em relação ao mesmo período de 2006, quando foram processadas 3.376 toneladas. O estado é responsável por 21%do volume total de embalagens em todo Brasil.

Para o diretor regional da Sema, Alvino de Oliveira Filho, todo proprietário rural que tem como atividade agrícula evidente,eletem por obrigação no prazo de umano,de retornar essas embalagens às unidades de recebimentos dos recipientes vazios. O produtor rural que não cumprir com a devolução das embalagens está sujeito a multa estipulada pelo Indea.

' Se essas embalagens vazias impor um certo perigo ao meio ambiente e se for constatato a gravidade de contaminação ou vazamento desse líquido na natureza,ele está passível a multa que vai de R$ 500 à R$ 5 milhões, no Mato Grosso existe aplicação dessas penas' afirmou o diretor.

O material contaminado que chega na central por não ter sido feita a lavagem correta é colocado em uma sala fechada, onde em fardos de 67 quilos é enviado para São Paulo. Segundo o responsável técnico da Central, Sidnei Alex Barros Schaffer, todo barracão da central tem um escoamento que escorre o para uma caixa de contenção que quando cheia é enviada para incinaração em São Paulo.





Fonte: TVCA

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/203987/visualizar/