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Politica Brasil
Terça - 02 de Outubro de 2007 às 14:50
Por: Simone Alves

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O executivo Luiz Antonio Pagot, indicado para assumir o cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes em maio deste ano, se diz constrangido com o fato de ter que esperar tanto pela votação no Senado, condição imposta para ocupar o cargo. Apenas 41 votos definiriam o seu futuro, mas por duas vezes não houve quórum e por mais duas a votação foi adiada devido à mudança de pauta do Senado. Todo esse processo sofreu a influência direta do senador Mário Couto (PSDB-PA) que, segundo ele, é um dos poucos a ter coragem de enfrentar o governo.

Couto acusa o governo federal de ser omisso. Insiste na tese de que Pagot não é o homem certo para assumir o órgão. Lembra que o ex-secretário do governo Blairo Maggi ocupou irregularmente dupla função, concomitantemente, como assessor parlamentar do Senado e como diretor da Hermasa durante oito anos. Pagot evita fazer críticas em público ao senador paraense. Se vê na defensiva.

Perguntado sobre as denúncias e, principalmente em relação ao risco de enfrentar uma CPI tão logo venha conduzir a autarquia, Pagot diz que Couto está fazendo um jogo de interesses. Também considera que os problemas enfrentados pelo Dnit não são novidades e que só estranha o fato do pedido de uma CPI não ter ocorrido antes de sua indicação.

Mesmo no olho do furacão e constrangido, Luiz Pagot afirma estar seguro quanto à nomeação, que já se transformou numa novela. Ele descarta qualquer possibilidade do governo indicar outro nome e, apesar da Mensagem 74 estar na pauta na sessão desta terça, o executivo não arrisca um palpite.





Fonte: RD News

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