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Nacional
Sábado - 29 de Setembro de 2007 às 09:06

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O acidente com avião da Gol completa um ano hoje (29). O primeiro ano do acidente será marcado com homenagens em todo o país. A empresa aérea convidou os familiares para participar do ato que será realizado no Jardim Botânico de Brasília. Também hoje, às17h30, será realizada uma missa na Catedral de Brasília.

De acordo com Neusa Felipetto Machado, que perdeu o marido no acidente, a maior dificuldade é para manter o plano de Assistência Médica e Psicológica. “O plano era de apenas um ano. Nós estamos pleiteando para prorrogar por mais um ano. Algumas famílias estão com uma situação muito difícil e sem condições para mais nada.”

Neusa afirmou que para pedir a prorrogação do plano de saúde, as famílias têm que passar um processo burocrático. “Temos que enviar um documento para provarmos que estamos doentes. Um ano não cura nada”, lembra. Segundo ela, apenas alguns familiares entraram em acordo com a empresa e fecharam a indenização.

A companhia aérea Gol divulgou ontem (28) que já foram firmados acordos de indenização com 32 famílias de vítimas do acidente ocorrido com o vôo 1907, há um ano. De acordo com a empresa, 82 pessoas foram beneficiadas com os acordos.

A Gol afirma que os valores das indenizações não serão divulgados, mas garante que eles proporcionam aos beneficiados “renda igual à que era auferida antes da tragédia”. Segundo a assessoria da empresa, o sigilo dos valores foi acordado com os familiares das vítimas, a fim de preservar sua segurança e privacidade.

Além das indenizações, a Gol afirma que também disponibilizou assistência médica e psicológica por um ano. Esta última vai ser prorrogada pelo mesmo período. “O plano [médico] inicialmente válido por 12 meses, registrou pouca utilização no período. Apenas a assistência psicológica será mantida por mais um ano", disse a empresa à imprensa em carta.

Sobre os destroços do avião, a empresa afirma que estuda a viabilidade de enterrar o que ainda permanece espalhado pela área do acidente, na floresta amazônica. De acordo com a Aeronáutica, também é da empresa a responsabilidade pela retirada das 3 toneladas de carga que não foram retiradas do local.

Na época, a Aeronáutica retirou 1,6 das 4,6 toneladas de bagagem e carga que estavam no avião. A instituição diz que catalogou e entregou todo o material para que a Gol devolvesse aos parentes das vítimas.





Fonte: ABr

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