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Esportes
Quinta - 20 de Setembro de 2007 às 08:32

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Encostado no Corinthians por deficiência técnica, o zagueiro Marinho não deve estar muito preocupado com seu futuro. Ele espera receber da Ponte Preta a quantia de R$ 34,8 milhões, em causa já ganha, em primeira instância, na Justiça do Trabalho. O clube de Campinas, porém, garante que não desistirá de recorrer em todas outras instâncias judiciais.

O Diário Oficial da União trouxe no último dia 11 de setembro decisão determinando que clube pagasse o ex-atleta em um prazo de até 48 horas. A Ponte, no entanto, não irá pagar o valor em virtude de um recurso que ainda corre no Tribunal Superior do Trabalho (TST) em relação ao caso com a decisão tendo corrido à revelia - sem defesa por parte do clube.

“A juíza que deu a decisão determinou uma execução provisória em favor do jogador. Mas a Ponte está no momento com um recurso no TST relacionado ao caso, sendo portanto necessário aguardar a sentença ao recurso antes de qualquer outra definição”, explica o advogado equipe campineira Renato Ferraz Sampaio Savy.

Mesmo que não houvesse o recurso, a Ponte Preta não poderia oferecer bens à penhora porque o empreendimento do clube já estava penhorado na primeira vara do trabalho de Campinas, em virtude de uma ação de 1991 ainda não julgada (movida por Nelson Monteiro, o Cabinho).

“Infelizmente, em um clube do porte da Ponte é comum existirem ações trabalhistas. Temos confiança, porém, de que estamos fazendo a coisa certa e faremos o máximo para proteger o clube”, diz Savy.

O zagueiro Marinho, deixou a Ponte Preta em 2003 para ir jogar no Corinthians. À época, alegou estar com salários atrasados, pediu uma rescisão indireta e cláusula penal, com R$ 19,5 milhões de multa. O atleta ganhou em primeira instância, mas o clube recorreu ao TRT da 15.ª região - Campinas solicitando isenção de custos (de R$ 400 mil), o que foi negado.





Fonte: AE

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