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Politica Brasil
Segunda - 17 de Setembro de 2007 às 13:50

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O prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, compadre do governador Blairo Maggi, aposta tanto no jogo da reeleição para não perder o rumo ao Palácio Paiaguás em 2010 que já cooptou para o seu PR nada menos que oito dos 12 vereadores. Sachetti é o nome preferido de Maggi para o governo estadual. Para se credenciar ao posto maior, ele precisa passar no teste das urnas de 2008. Sabe que a missão será árdua porque enfrentará uma oposição forte, capitaneada pelos deputados Zé do Pátio (PMDB), Percival Muniz (PPS) e pelo ex-governador e ex-prefeito Rogério Salles (PSDB).

Mesmo com essa "habilidade" de atrair tantos aliados e, assim, acabar com a oposição no legislativo municipal, Sachetti ainda insiste no argumento de que sua administração é eminentemente técnica.

Em princípio, o PR, que nasceu da fusão do PL com o Prona, só estava com o presidente da Câmara, vereador Ananias Filho. Depois aderiram ao partido de Maggi e Sachetti os vereadores Zé Márcio Guedes, Valdir Clemente, Hélio Picchioni e Aristóteles Cadidé. Na última rodada de troca-troca antes de vencer o prazo de um ano de antecedência para aqueles que serão candidatos em 2008, outros três foram para o PR: Olímpio Alves, Mohamed Zaher e o recém-empossado João Gomes, que assumiu a cadeira de Márcio Bertoni, licenciado para tratamento de saúde.

O prefeito trabalha ainda nos bastidores para ampliar também o número de filiados no PR dos atuais 3,7 mil para cerca de 5 mil. Perguntado sobre qual foi a estratégia de Sachetti para atrair ao PR a maioria dos vereadores, já que a "inflação" de parlamentares numa só legenda dificulta a reeleição de todos por causa do coeficiente eleitoral, o presidente da Câmara, Ananias Filho, argumenta que o prefeito não fez cooptação. "As mudanças devem-se ao fato dele (prefeito) tratar a coisa pública e os agentes públicos de forma igualitária. Ele levou a todos à reflexão de que, em partidos diferentes, seria ruim para a cidade e os vereadores acreditaram num projeto coletivo".

Somente cinco vereadores resistem, desde a eleição de 2004, à idéia de trocar de partido. São eles: Ananias, Vilma Moreira (PSB), Mariúva Valentim (PMDB) Adonias Fernandes e Manoel Lourisvaldo, o Fulô.





Fonte: RD News

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