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Bebê de pouco mais de 1 ano foi morto pelo pai em janeiro de 2012. Suspeito está preso na Cadeia Pública de Campo Novo do Parecis.
Pai acusado de matar bebê com 12 golpes de canivete vai a júri em MT
Um homem de 29 anos, acusado de matar o filho de 1 ano com 12 golpes de canivete, vai enfrentar júri popular no dia 24 de junho, na cidade de Campo Novo do Parecis, a 397 quilômetros de Cuiabá. O crime ocorreu em janeiro de 2012, quando o acusado e a mulher dele tiveram uma discussão. O filho do casal foi mantido refém pelo próprio pai, que o matou após golpear com um canivete.
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, no dia do júri devem se pronunciar sete testemunhas arroladas, entre elas a ex-esposa e um policial militar que foi agredido pelo acusado. O Ministério Público denunciou o soldador pelos crimes de homicídio qualificado, resistência à prisão e ameaça. A defesa do acusado interpôs recurso, que foi negado e a pronúncia mantida pela Justiça.
O crime ocorreu no dia 1º de janeiro de 2012, quando o soldador e a esposa discutiram na casa onde moravam, próximo a BR-364. Na ocasião, o acusado sacou uma arma e ameaçou matar a mulher. Após isso, a mulher fugiu para a casa de um vizinho e chamou a polícia, afirmando que o marido estava fazendo a criança refém.
O bebê foi mantido refém pelo pai por quatro horas dentro da casa com a luz apagada, até que o acusado decidiu se entregar. No entanto, ele aplicou vários golpes contra a criança, que não resistiu e morreu no local. Alguns dias depois do crime, Raquel de Lourdes da Silva, mãe da criança, afirmou, em entrevista a TV Centro América, que o marido já pensava em matar o filho.
“Eu só escutava ele (o bebê) gemendo. Eu me desesperei e corri. Os policiais me pegaram e não me deixaram nem entrar mais na casa”, explicou. Ela completou dizendo que depois disso só viu o filho sendo carregado pelos policiais. “Quando eles saíram de lá, já vieram com o bebê morto”, finalizou.
O acusado ainda resistiu à prisão e mordeu a perna de um policial que participava da operação para prender o soldador. A delegada da Polícia Civil que comandou as investigações não teve dúvida de que o pai era responsável pelo crime.
“Ele disse várias vezes que não se lembrava do assassinato do filho. Em todos os depoimentos, ele acabou chorando quando relatamos a forma como o filho foi morto”, comentou a delegada Cinthia Gomes da Rocha Cupido.
Se condenado, o acusado pode pegar mais de 30 anos de prisão caso por decisão da Justiça. O réu ainda continua preso na Cadeia Pública de Campo Novo do Parecis.
Fonte:
Do G1 MT
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