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Cidades/Geral
Quarta - 08 de Maio de 2013 às 10:37

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A família do armador Antônio Ribeiro de Almeida, 57, denuncia negligência dentro do Pronto-Socorro de Cuiabá, depois de ele sofrer 2 quedas de uma maca e morrer 2 horas depois de ter sido internado. Antônio foi removido da Policlínica do Verdão com um quadro de pneumonia grave, por volta das 11h30 e morreu pouco depois das 14h de segunda-feira (6).

 
 
O filho de Antônio, o frentista Valdinei Assis de Almeida, 31, acompanhou a primeira queda do pai, que estava na sala vermelha. Relata que simplesmente a maca desabou com ele. Haviam cerca de 15 pacientes no local, a grande maioria em macas. Após esta queda, foi providenciada outra em que ele foi colocado, mas Valdinei foi impedido de ficar acompanhando o pai. Do lado de fora, cerca de 1h depois, foi avisado pelo acompanhante de outro paciente que o pai havia caído da maca, mais uma vez. Valdinei disse que tentou entrar na sala e foi impedido em um primeiro momento e quando conseguiu entrar os enfermeiros tentavam reanimar Antônio, que teve uma parada respiratória e morreu.

 
 
A vigilante Elucilma Assis de Almeida, 36, exigiu a remoção do pai para exames de necropsia no Instituto de Medicina Legal (IML), depois de constatar que os médicos do PS não relataram as quedas do paciente, ao encaminhá-lo para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO). O fato do hospital não entregar para a família o edredon que ele usava e nem a camiseta, levantaram suspeitas de que poderiam haver manchas de sangue, confirmando traumas. Valdinei disse ter visto o cobertor enrolado na cabeça do pai, enquanto tentavam reanimá-lo.

 
 
Segundo ela, o pai sentia muitas dores nas costas e as enfermeiras da policlínica já haviam dito que ele não poderia ser deixado sozinho e precisava de acompanhante, o que não foi permitido no PS.

 

Outro lado

 
 
A direção do Pronto-Socorro informou, via assessoria de imprensa, que após a queda (mencionando apenas uma), o paciente foi examinado pelos médicos e ficou constatado que não havia ficado ferido. Mas como a morte ocorreu antes do diagnóstico ter sido fechado, o corpo foi encaminhado para o SVO, para dirimir quaisquer dúvidas sobre a causa da morte.





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