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Esportes
Quarta - 05 de Setembro de 2007 às 20:25

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SÃO PAULO - O fraco desempenho dos juízes e bandeiras no "provão da CBF", no qual apenas 45,1% dos avaliados tiraram nota acima de 7, desencadeou uma mudança na comissão de arbitragem da entidade. A partir de 2008, haverá rebaixamento para os homens e mulheres do apito no Brasil.

A intenção do presidente interino da comissão, Sérgio Corrêa da Silva, é pressionar os árbitros que estão no topo a manter o nível. E estimular os demais com a possibilidade de "acesso" a divisões superiores. "Daqui para a frente, vão ter de mostrar serviço", avisa o dirigente. "Mas não é uma coisa engessada. A cada 90 dias vamos fazer avaliações, e assim os árbitros e auxiliares vão poder mudar de divisão no meio do campeonato."

Inicialmente, de 30 a 40 juízes e de 60 a 90 bandeirinhas vão ser classificados como Série A. A Série B terá o mesmo número de profissionais e a Série C ficará com todos os demais. Ao todo, o quadro da CBF conta com 416 árbitros e auxiliares. A idéia será posta em prática já em 2008.

A fórmula já funciona na Federação Paulista de Futebol (FPF), que separa os árbitros em séries ouro, prata e bronze. "Acho um bom jeito de estimular todo mundo", comenta o coronel Marcos Marinho, presidente da comissão de arbitragem da FPF. Mas Silva, que antes de assumir o cargo na CBF trabalhava no futebol paulista, diz que a inspiração veio de Portugal. "Eu estudei muito esse assunto", garante. "Vi que lá funciona assim e acho que vai dar certo. Ninguém terá cadeira cativa nem lugar garantido."

Os árbitros e auxiliares não foram bem no teste teórico da CBF. Cerca de um quarto dos avaliados (23%) tiveram notas abaixo de 6 e foram afastados temporariamente - precisam tirar 7 na próxima prova para voltar. Índice quase igual aos 24,9% que tiraram notas entre 6 e 6,5 e seguem apitando, mas precisarão superar a "nota de corte" na avaliação que deve ser realizada na semana que vem.





Fonte: Estadão

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