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Ciência/Pesquisa
Terça - 07 de Maio de 2013 às 20:02

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Fox News / Reprodução
Um americano descobriu depois de anos que um líquido que saía do seu nariz na verdade tinha origem no cérebro. Joe Nagy diz que a substância saía das narinas "como lágrimas dos olhos" uma ou duas vezes por semana, mas piorou ao ponto de ser "quase o tempo todo". Ele tomava remédios para alergia para tentar sanar o problema, antes de descobrir que a causa era bem diferente. As informações são da Fox News.

 
 
"Eu cheguei ao ponto em que eu tinha lenços o tempo todo. O meu bolso estava cheio de lenços", diz Nagy. Ele afirma que passou por momentos embaraçosos quando não tinha como impedir o que achava que era causado por alergia.

 
 
O americano então foi a um especialista que examinou o líquido e descobriu que a origem dele não era o nariz, mas o cérebro. "Eu quase morri de susto quando soube a verdade", diz. A membrana que protege o cérebro estava com um buraco e o fluído vazava por ali.

 
 
Nagy estava pronto para fechar o buraco, mas acabou tendo meningite. "Algumas pessoas veem aqui com meningite e primeiro precisam ser tratadas para parar a infecção. Assim que a infecção está sob controle, nós reparamos o vazamento", diz Peter Nakaji, neurocirurgião do Instituto Barrow, que afirma ainda que a condição geralmente não é notada pelos pacientes.

 
 
"Esses vazamentos podem ser muito, muito pequenos (...) às vezes você tem problema para achar onde ele está", diz o especialista, que explica ainda que o cérebro consegue produzir fluído suficiente para não secar, mesmo com o vazamento.

 
 
O cirurgião explica que a cirurgia é feita através do nariz. Os médicos aplicam um pouco de cola cirúrgica e usam cartilagem do próprio nariz para fechar a membrana. Alguns dias após a cirurgia, o curativo foi retirado do nariz de Nagy, o vazamento parou e "ele nunca mais voltou", conta o paciente. 

 
 
O médico explica que, se você acha que pode ter um vazamento do fluido cerebral pelo nariz, certamente você apenas está com alergia, já que o líquido do cérebro é bem diferente, sendo bem claro. Se o problema persistir, ele recomenda procurar um alergologista ou otorrinolaringologista.




Fonte: Terra

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