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Politica Brasil
Sábado - 01 de Setembro de 2007 às 15:08

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O deputado estadual Otaviano Pivetta (PDT) afirmou neste sábado que a Polícia Federal agiu “arbitraria e irresponsavelmente” ao indiciá-lo ontem por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias. “Já prestei esclarecimentos. Mas, numa atitude arbitrária, a PF não considerou nenhum documento que eu apresentei, colocando todo mundo numa vala comum e dando o mesmo tratamento para inocentes e culpados”, criticou Pivetta.

Ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Pivetta e três membros da comissão de licitação do município podem responder judicialmente pelo crime de fraude em processos licitatórios. De acordo com a PF, o ex-prefeito e a comissão aceitaram uma proposta do empresário Darci Vedoin, apontado como um dos chefes do esquema dos sanguessugas. No total, seis empresas indicadas por Vedoin teriam participado de duas licitações para a aquisição de um veículo e equipamentos hospitalares. No entanto, o acordo previa que a Planam -- pivô do escândalo -- "vencesse" as concorrências, ambas na modalidade carta-convite.

No entanto, segundo Pivetta, a licitação realizada à época em que era prefeito resultou numa economia de R$ 27,5 mil, conforme o Plano de Trabalho da prefeitura encaminhado ao Ministério da Saúde. Um ônibus adquirido em 2002 teria servido de unidade móvel médico-odontológico destinada ao atendimento de bairros pobres e comunidades rurais.

Os recursos foram viabilizados por uma emenda parlamentar do então deputado federal Ricarte de Freitas (PTB), também indiciado pela PF por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Pivetta assegura que “toda a licitação transcorreu normalmente”. Ele argumenta que o veículo e os equipamentos, cotados a R$ 137 mil, foram adquiridos por R$ 110 mil, o que contraria a idéia de que teria havido superfaturamento. “Se houve a intenção de superfaturar os objetos, esta atitude não foi de nossa parte”, disse, acrescentando que promovia um rodízio de pessoas que ocupavam cargos na comissão de licitação.

Por R$ 110 mil, a prefeitura de Lucas do Rio Verde adquiriu um ônibus no qual foi montado um consultório odontológico e outro médico, com ar-condicionado, além da instalação de uma série de equipamentos.





Fonte: Olhar Direto

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