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Politica Brasil
Sexta - 31 de Agosto de 2007 às 19:17
Por: DANIELLE GORGÔNIO

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O I Seminário do FCO - Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – Cuiabá realizado esta sexta-feira (31.08), serviu, conforme o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan, para alinhar as linguagens de forma que o acesso ao crédito seja facilitado. “O FCO é um recurso público, de fomento, porém muitos vêem como um crédito do Banco do Brasil, numa visão comercial, gerando excesso de burocracia nos trâmites da liberação do crédito”, afirmou.

Furlan e o secretário de Desenvolvimento Rural (Seder), Neldo Ergon, cobraram do Banco do Brasil mais agilidade na liberação dos financiamentos para os projetos, e cobraram também dos empresários maior seriedade na apresentação das informações e documentação necessárias á viabilização dos mesmos.

O vice-governador Silval Barbosa comentou sobre alguns gargalos que inviabilizam o comércio no estado. “Todos os dias recebemos empresários de diversos setores que pretendem investir no estado, porém temos alguns problemas como falta de infra-estrutura e logística, mas precisamos saber vender o estado de Mato Grosso para o mundo”.

FCO EMPRESARIAL

Segundo o superintendente de Varejo do Banco do Brasil, Renato Barbosa, o valor orçado pelo FCO para 2007 foi de R$ 726 milhões, sendo R$ 290,6 milhões para o FCO Empresarial. O saldo atual é de R$ 490 milhões para o FCO, sendo deste valor R$ 207 milhões destinado ao setor Empresarial. Já a demanda do FCO é de R$ 459 milhões, sendo 276 milhões para o âmbito Empresarial.

De janeiro a junho de 2006 foram acertados 1.161 contratos no total de R$ 209 milhões para o segmento Empresarial, já este ano foram 1.491 contratados somando R$ 284 milhões no mesmo período, um aumento de 36%. O número de contratações de Mato Grosso também obteve aumento de 28% de janeiro a junho de 2007 comparado ao mesmo período de 2006.

O Banco do Brasil apresentou as dificuldades que enfrenta no fluxo das operações como documentação incompleta, falta de licença dos órgãos públicos e garantias, e projetos mal elaborados. E reconheceu a necessidade de melhorar o tempo de resposta aos contratantes.

Em contrapartida, o Banco do Brasil apresentou um projeto que consiste em formar “centros de excelência” que serão responsáveis pelo acompanhamento e agilização dos processos de análise e liberação dos créditos do FCO, padronizando e unificando os procedimentos. A proposta apresentada do Banco do Brasil pretende diminuir o tempo médio de liberação do crédito que era de 93 dias no modelo tradicional para 36 dias segundo a nova proposta.

FCO

O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste existe desde a Constituição de 1988. São destinados 3% do produto da arrecadação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza e do imposto sobre produtos industrializados, para fundos constitucionais de financiamento do norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O FCO desempenha um papel importante na promoção do crescimento econômico e o desenvolvimento social da Região. Os recursos destinam-se a financiar projetos dos produtores rurais e das empresas que exercem atividade econômica nos setores agropecuário, mineral, industrial, agroindustrial, de turismo e de comércio e serviços do Centro-Oeste.

O I Seminário do FCO Cuiabá foi promovido pelo Ministério de Integração Nacional, Banco do Brasil e Conselhos de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.




Fonte: Secom-MT

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