Repórter News - www.reporternews.com.br
Esportes
Sexta - 31 de Agosto de 2007 às 14:14

    Imprimir


A Fifa enviou fax à CBF comunicando que ingressará no Tribunal de Arbitragem do Esporte, em Zurique, na Suíça, com recurso pedindo a revisão da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de absolver o atacante Dodô da acusação de doping.

A entidade optou por reavaliar a situação, já que o atleta foi flagrado com a substância femproporex e punido por 120 dias no primeiro julgamento. O alvinegro recorreu e o Tribunal Pleno do STJD mudou a decisão, tratando de absolver Dodô.

O diretor de futebol do Alvinegro, Manoel Renha, disse que o clube está tranqüilo, pois não tem nada a temer na Justiça. “Não tenho conhecimento do que está acontecendo, mas quem não deve não teme. Se a Fifa entende que tem que reabrir o caso que o faça, pois estamos tranqüilos”, explicou o dirigente.

Na última quarta-feira, uma série de reportagens do jornal carioca Extra levanta a possibilidade de o clube ter fraudado o material enviado ao laboratório da Universidade de São Paulo (USP), que elaborou um laudo e isentou o Fogão de responsabilidade pelo doping. Neste documento, os cientistas verificaram que a cafeína ministrada ao elenco estava contaminada.

Renha tratou de ironizar a situação, assim como já fizera o presidente Bebeto de Freitas. “Creio que hoje o Dodô deve dar muito ibope, pois sinceramente não vi a existência de nenhum fato novo que possa originar a reabertura de processo”, disparou.

O diretor alegou que não existe a possibilidade de considerarem o Botafogo culpado. “Se a farmácia mostrar uma receita do Botafogo pedindo a inclusão de femproporex na fórmula da cafeína, então que se puna o Botafogo. Mas isso não existe. Além do mais estamos amparados por um laudo da USP, que merece toda a credibilidade”, disse Renha. Apesar do pedido da Fifa, Dodô segue liberado para jogar, enquanto não houver o julgamento do caso.





Fonte: Gazeta Esportiva

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/209003/visualizar/