<b>Assembléia aprova aumento para os professores</b>

A Assembléia Legislativa aprovou ontem mensagem do Executivo que concede reajuste de 6% aos professores efetivos, contratados e aposentados de Mato Grosso. A expectativa é que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) elabore uma folha suplementar para que a categoria receba o aumento já na primeira semana de setembro. A votação em caráter de urgência foi solicitada pelo vice-líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Alexandre Cesar (PT). O reajuste passa a valer a partir de 1º de agosto deste ano. O piso salarial de professores em Mato Grosso passa a ser de R$ 788,00 por 30 horas semanais de trabalho.

A expectativa do parlamentar petista é que, dependendo da receita do Estado, a Seduc possa conceder até o fim do ano os 6% restantes pleiteados pelos professores, que rejeitaram a proposta de receber o aumento em agosto do ano que vem. Caso a expectativa se confirme, Mato Grosso terá um piso de R$ 839 para 30 horas semanais, quase alcançando os R$ 1.050 pleiteados para 40 horas.

Os sindicatos que representam a categoria querem estabelecer um piso nacional de R$ 1.050 para professores habilitados em nível médio, e de R$ 1.575 para professores com nível superior, por 40 horas de trabalho semanais, excluindo vantagens e gratificações. Pedem ainda a valorização da carreira, melhoria da qualidade de ensino e um mínimo de 30% para horas-atividade.

Outra reivindicação da categoria que tanto o secretário quanto Alexandre Cesar prometem negociar com o governo é a retirada do Imposto de Renda Retido na Fonte como base de cálculo para o repasse dos recursos da Educação. Com isso, a Seduc perdeu R$ 44 milhões, suficientes para quitar uma folha. Os números foram divulgados pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores e diretor do Sintep/MT, Júlio Cesar Viana.