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Prefeito mata animal de agricultor e ainda age com abuso de autoridade
O Ministério Público de Mato Grosso (MP) deverá, nos próximos 15 dias, oferecer denúncia por abuso de autoridade, crime contra pessoa, crime ambiental e ato de constrangimento contra o prefeito de Acorizal (município a 63 quilômetros de Cuiabá), Meraldo Figueiredo de Sá, cuja ação pública tem sido um dos assuntos corriqueiros na pacata cidade da baixada Cuiabana, nos últimos dias.
De temperamento explosivo e agressivo, Meraldo tem-se destacado na cidade como uma pessoa que se julga superior aos cerca de 9 mil moradores do município. No início do mês, dirigindo um Fiat Uno de sua propriedade, Meraldo imprimindo alta velocidade, segundo BO 1020001.07.192565-0 lavrado no Cisc do Verdão, terminou atropelando um cão de propriedade do trabalhador rural Francisco de Assis Ventura, de 60 anos. Ao constatar a morte do seu animal, o pequeno agricultor reclamou do prefeito, que reagiu insultando-o. “Eu disse apenas que o cão poderia ser uma criança, uma pessoa, e ele, como prefeito, tinha que dar bom exemplo. Ele me tratou mal e ainda me ameaçou de prisão caso não ficasse calado”, lembra ‘seu’ Francisco. Os dois discutiram e Meraldo, bastante nervoso, deixou o local fazendo ameças do tipo” Você vai ver só, me aguarde”.
De fato, o prefeito Meraldo seguiu dali, usando de tráfico de influência, deu parte do agricultor na Polícia Militar (destacamento local), que o conduziu até o Centro Integrado de Segurança (Cisc) do Verdão, onde o homem que nunca se ateve com a polícia passou por constrangimento, ficou junto com todo tipo de marginais e bandido e ainda passou pela humilhação de ficar exposto. Como não havia delegado, ele teve que ficar por muitas horas detido. O ancião, além da idade avançada, ainda tem problemas de saúde. Enquanto esteve detido e o problema se desenrolava, a população local estava irritada e cobrava um posicionamento, já que todos consideraram que houve abuso de poder e exageros da parte do prefeito, que, além de tudo, ainda havia matado o animal de estimação do agricultor.
Agir com truculência, ignorância e se exibir em público como “autoridade” tem sido uma característica forte de Meraldo de Sá, muito antes de assumir o poder em Acorizal. No Tribunal de Justiça (TJ) de Mato Grosso, já são oito processos em trâmite contra o prefeito, onde ele aparece como réu. Em outros três, Meraldo está representado como impetrante. “Ele é um criador de caso, arrogante e se julga superior aos moradores da cidade”, diz um parente do agricultor Francisco de Assis. Com os três novos processos que o MP deve ajuizar nos próximos 15 dias, os processos em que ele é indiciado como réu sobem para 11.
Segundo o que consta nos anais do TJ, Meraldo responde por Porte Ilegal de Arma, com prisão em flagrante (dois dias no Pascoal Ramos ).Esse processo, de número 069/2004,está na 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Na 13ª Vara Cível, ele responde ao processo 019/2004, com Busca e Apreensão convertida em Ação de Depósito (dívida com o Banco Volkswagen), na 5ª Vara Especializada de Fazenda Pública e Execução Fiscal, Meraldo é réu nos processos 0195/007 e 0196/007. O município de Acorizal, por meio de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa , mantém duas ações contra o atual prefeito, quando ele ainda era presidente da Câmara Municipal. As duas ações, ambas na 4ª Vara Especial de Fazenda Pública, versam sobre má administração do dinheiro público.
De temperamento explosivo e agressivo, Meraldo tem-se destacado na cidade como uma pessoa que se julga superior aos cerca de 9 mil moradores do município. No início do mês, dirigindo um Fiat Uno de sua propriedade, Meraldo imprimindo alta velocidade, segundo BO 1020001.07.192565-0 lavrado no Cisc do Verdão, terminou atropelando um cão de propriedade do trabalhador rural Francisco de Assis Ventura, de 60 anos. Ao constatar a morte do seu animal, o pequeno agricultor reclamou do prefeito, que reagiu insultando-o. “Eu disse apenas que o cão poderia ser uma criança, uma pessoa, e ele, como prefeito, tinha que dar bom exemplo. Ele me tratou mal e ainda me ameaçou de prisão caso não ficasse calado”, lembra ‘seu’ Francisco. Os dois discutiram e Meraldo, bastante nervoso, deixou o local fazendo ameças do tipo” Você vai ver só, me aguarde”.
De fato, o prefeito Meraldo seguiu dali, usando de tráfico de influência, deu parte do agricultor na Polícia Militar (destacamento local), que o conduziu até o Centro Integrado de Segurança (Cisc) do Verdão, onde o homem que nunca se ateve com a polícia passou por constrangimento, ficou junto com todo tipo de marginais e bandido e ainda passou pela humilhação de ficar exposto. Como não havia delegado, ele teve que ficar por muitas horas detido. O ancião, além da idade avançada, ainda tem problemas de saúde. Enquanto esteve detido e o problema se desenrolava, a população local estava irritada e cobrava um posicionamento, já que todos consideraram que houve abuso de poder e exageros da parte do prefeito, que, além de tudo, ainda havia matado o animal de estimação do agricultor.
Agir com truculência, ignorância e se exibir em público como “autoridade” tem sido uma característica forte de Meraldo de Sá, muito antes de assumir o poder em Acorizal. No Tribunal de Justiça (TJ) de Mato Grosso, já são oito processos em trâmite contra o prefeito, onde ele aparece como réu. Em outros três, Meraldo está representado como impetrante. “Ele é um criador de caso, arrogante e se julga superior aos moradores da cidade”, diz um parente do agricultor Francisco de Assis. Com os três novos processos que o MP deve ajuizar nos próximos 15 dias, os processos em que ele é indiciado como réu sobem para 11.
Segundo o que consta nos anais do TJ, Meraldo responde por Porte Ilegal de Arma, com prisão em flagrante (dois dias no Pascoal Ramos ).Esse processo, de número 069/2004,está na 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Na 13ª Vara Cível, ele responde ao processo 019/2004, com Busca e Apreensão convertida em Ação de Depósito (dívida com o Banco Volkswagen), na 5ª Vara Especializada de Fazenda Pública e Execução Fiscal, Meraldo é réu nos processos 0195/007 e 0196/007. O município de Acorizal, por meio de Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa , mantém duas ações contra o atual prefeito, quando ele ainda era presidente da Câmara Municipal. As duas ações, ambas na 4ª Vara Especial de Fazenda Pública, versam sobre má administração do dinheiro público.
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